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Os últimos prefeito só fizeram Itabuna retroceder! |
Toda realidade tem dois lados, dois polos.
Um positivo e outro negativo. Desde o início do ano passado, falamos da
necessidade de superação da crise política e econômica que Itabuna ficou imersa
nos últimos anos, sobretudo em que esteve submetida a governos decepcionantes
como os dos prefeitos Azevedo e Vane do renascer. Não há nem como cogitarmos um
‘fim épico’ para a crise, antes de acreditarmos estar colocando o último prego
no caixão dela, ainda precisamos lidar com alguma de suas consequências mais
cruéis. A falta de oportunidades e renda condenou milhares de itabunenses à
miséria, inúmeras famílias foram despedaçadas por filhos(as) que ingressaram no
mundo do trágico, o crime se fortaleceu até atingir o patamar de organizado, e
as instituições policiais e judiciais estão perdendo força diante dele. Nossa
crise não foi superada. Itabuna permanece sangrando. Pelo menos não enquanto as
facções Raios A, B e DMP se proclamarem donas da nossa periferia, e taxas de homicídios
não pararem de coloca nossa cidade como um das mais violentas do país. Não
teremos números e cifras melhorados, enquanto a violência perdurar e nos
amedrontar e este fato nos faz questionar sobre do que adianta um comércio, um
varejo, uma indústria ascendente em meio a uma cidade atolado na insegurança?
Do que adianta se nossos jovens preferem ser traficantes do que ser trabalhadores
assalariados? Falar de Segurança Pública é sinônimo de desgoverno em Itabuna. É
só ligar o noticiário ou abrir a homepage de sites de notícias. Portanto, falar
em “construção da barragem do rio Colônia”, da conclusão das obras do centro de
Convenção” e da duplicação da BR 415” é muito bom. É uma esperança de dias
melhores no futuro. Mas isso não pode tirar o foco de que ainda temos muito a
superar. Não somos mais uma cidade da paz. Hoje somos uma cidade cruel, de corruptos,
crimes pesados, Raios de criminosos, e consumidor de drogas, muitas drogas.
Isso é que precisa mudar. Se não formos fortes o suficiente para essa mudança,
então, a crise será nossa eterna sina e nos fará deixar de sermos Itabuna, para
nos tornarmos Moribunda!
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