Prefeitura Itabuna

Trief

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10 de junho de 2018

NINGUÉM CHORA NOSSOS MORTOS

As 3 gestões do PT na Bahia, resultaram em tragédias de
mortes, equivalentes a queda de um avião por ano na cidade

 Por ano Itabuna tem homicídios que superam os três dígitos. Mias de 60 pessoas já foram assassinadas neste primeiro semestre e este drama não gera comoção social, indignação e nem tão pouco motiva o governo Estadual a apresentar um projeto, ou operação rigorosa e consistente de combate a violência. O itabunenses acorda todos os dias sabendo que um atentado à vida acontecer, com o sentimento que poucos políticos e governantes estão preocupados com isso. A consternação acaba se restringindo aos familiares e amigos mais próximos das vítimas. Mesmo elas se acomodam e não se mobilizam para outras familias não serem vítimas desse drama. Itabuna é vítima do decréscimo acintoso do seu poder de apaelho policial e carece de políticas públicas de educação, geração de emprego e renda e assistência social. Quando um avião cai e mata 120 pessoas, os itabunenses se assustam e nem dormem de comoção. Mas a cidade ver anualmente um contigente maior, sendo trucidados e ninguém chora, se choca, ou se rebela contra a insegurança, que submete Itabuna á condição de uma das cidades mais violentas do país. A cidade sangra sob a omissão do prefeito, do governador, do presidente e desdém da sua própria gente e sociedade organizada. Os registros de câmeras de segurança mostrando assaltos e assassinatos, que tanto indignam os itabunenses, revelam apenas a ponta do iceberg. A geração “nem-nem” (nem estuda, nem trabalha) não surgiu do nada e nem foi gerada para ser naturalmente má; nasce em condições extremas sem acesso a ensino, saúde ou ocupação que não seja ver os dias passarem sem que haja amanhã. Afastada do sistema, fere a lei porque sequer consegue incluí-la no seu cotidiano, fazendo aflorar uma crueldade insana, cada vez mais bárbara e amedrontada com raios A, B e DMP. Perde-se o respeito pelo Estado, já que apenas a parte repressora e punitiva lhe é mostrada. Mas a Constituição é clara ao afirmar que a ninguém é dado o direito de desconhecer a Lei, e essa deve ser implacável. Há uma interpretação errada de que ao defender educação e respeito aos direitos humanos, os crimes devam ser relevados. De forma alguma. As forças de segurança têm que ter condições materiais e humanas para combater o crime com rigor: o bandido não teme a morte, mas deve temer a lei. É necessário que a gente tome consciência de que não há apenas um caminho para resolver o problema da violência. Não adianta apenas invocar o olho por olho, temos que formar cidadãos, integrados à sociedade produtiva e com opções de ter uma vida digna. Caso contrário, vamos continuar vendo pessoas se matando mais do que municípios maiores que o nosso, como são os caso de Salvador, Feira de Santana, Vitória da Conquista, Camaçari, Juazeriro e Lauro de Freitas, por exemplo. O trabalho é longo, mas fundamental para voltarmos a viver em paz.

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