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Trief

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9 de junho de 2018

MORRE ENGANADO QUEM SE SUICIDA PENSANDO QUE ESTÁ INDO AO ENCONTRO DE DEUS

Todo suicida tem encontro marcado com o satanás!

No início do mês de março de 2011, o ex-funcionário da Petrobras e mandante da chacina de Itajuípe, José Américo dos Reis Filho, cometeu suicídio no Conjunto Penal de Itabuna, ao tomar overdose de medicamentos. Américo foi apontado como o autor intelectual da chacina contra três mulheres e duas crianças em Itajuípe, em março de 2007. O ex-funcionário da Petrobras acabou condenado a 98 anos e nove meses de prisão. Dentre as vítimas da chacina estavam a amante Ediane Duarte Souza (40), e o José Américo Reis Júnior, de apenas cinco anos e filho de Américo com Ediane. E sua carta de despedida, ele começa assegurando que estava saindo da vida, para voltar ao encontro de Deus. O assassino de si mesmo morreu se enganando. Se depender de tudo o que já li, ouvir e conheço, o encontro dele foi com satanás. Não creio que suicida volte ao céu. Mas não pretendo analisar circunstâncias específicas do caso. Quero, apenas, refletir sobre a realidade desse fenômeno que, aparentemente, tem se intensificado nos tempos atuais. Tenho sabido de estudos sobre o atentado voluntário contra a própria vida, que apontam a sua classificação como egoísta, altruísta ou anarquista. Em todos os casos, sempre se origina em fatores sociais, financeiros e passionais. Penso que há forças ocultas poderosas que operam em favor da desvalorização da vida, o que se intensifica em uma cultura profundamente influenciada por um sistema ético que busca erradicar a interferência da fé ou da religião no comportamento humano. Em uma cultura dominada pelo secularismo, questionamentos como “Quem sou eu?”, “Por que estou aqui?”, “Para onde estou indo?” obtém respostas do tipo: “Você é resultado acidental de uma combinação aleatória de energia e matéria”, “Não existe qualquer razão para você existir”, “Você está caminhando em direção à morte e à inexistência”. Como resultado, cada vez mais pessoas sofrem com a sensação de falta de sentido. No íntimo todo suicida é ateu. E morre temendo assumir este fato. Creio que eles pensam, que não existindo Deus, o ser humano e o universo estão condenados. Como prisioneiros condenados à morte, eles esperam a execução inevitável. Não há Deus e não há imortalidade. E qual a consequência disso? Significa que para o suicida, a própria vida é um absurdo. Significa que a vida não tem sentido, valor ou propósito fundamental. Fomos criados com a necessidade de manter conexão com o Criador. Quando o indivíduo mata Deus, ou não o deixa existir em sua vida, acaba matando sua própria essência. Mesmo que não cometa suicídio, a morte física que ele espera é apenas a culminância da morte espiritual já iniciada. Felizmente, enquanto a vida não se exaure por completo, as palavras de Jesus ainda podem nos trazer esperança: “(...) Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá” (João 11: 25).

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