Se Ciro continuar cismando contra tudo e todos, logo deverá cair do cavalo com sua candidatura a presidente! |
Reforçando
a fama de seu temperamento irritadiço, o pré-candidato à Presidência Ciro Gomes
(PDT) protagonizou mais um episódio de discussão na terça-feira (19), e foi vaiado
após discursar para prefeitos no 35º Congresso Mineiro de Municípios, em Belo
Horizonte. De uma fala que começou amável, saudando "a gente querida de
Minas" e chamando os municípios de "onde bate de verdade o coração da
democracia", Ciro terminou exigindo respeito a uma plateia exaltada:
"Escuta, escuta, se não eu me retiro". Desde o início, Ciro mostrou
descontentamento com o tempo de fala que teria para se apresentar. Cada um dos
seis pré-candidatos ao governo federal presentes teria cinco minutos para
exposição, responderia a duas perguntas sobre distribuição de impostos em três
minutos cada e teria mais cinco minutos para as considerações finais. Ciro, que
costuma fazer longas apresentações sobre economia nos eventos em que é
convidado, disse que queria fazer um protesto. O problema se deu quando Ciro
não terminou de responder à primeira pergunta, sobre como distribuir melhor a
arrecadação de impostos para os municípios, e foi interrompido pelo
apresentador porque o tempo acabara. A segunda pergunta, porém, era sobre a não
distribuição de contribuições com os municípios, tema que ele já havia abordado
na resposta anterior. Segundo Ciro, as contribuições deveriam se tornar
impostos, para que pudessem ser partilhadas entre os entes da federação. Em tom
irritado, retrucou: "Eu estava falando sobre isso, ele [o apresentador]
sequer ouviu e faz a mesma pergunta que eu estava falando e me interrompeu.
Então já está respondido". A plateia, percebendo que ele não iria
responder à segunda pergunta, vaiou. "Vamos resolver os problemas de vocês
com conversa fiada que é muito bom. Não fui avisado que ia falar sobre coisas
sérias por cinco minutos", disse. E dispensou o tempo final: "Muito
obrigado a todos". Participaram ainda Álvaro Dias (Podemos), Paulo Rabello
de Castro (PSC), Geraldo Alckmin (PSDB), Henrique Meirelles (MDB) e Marina Silva
(Rede). Jair Bolsonaro (PSL) não foi ao evento.
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