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Câmara Itabuna

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30 de junho de 2018

CANDIDATO RUIM PROMETE O QUE NÃO PODE CUMPRIR

A maioria dos políticos, se beneficiada estupidez, ganância e
ignorância do eleitorado, que não tem responsabilidade e ética!

Só se elege o candidato que fala o que o povo quer e não o que precisa ouvir. Está aí a causa da expressão do filósofo francês Joseph-Marie Maistre, de que “cada povo tem o governo que merece”. Esta frase faz referência a ignorância popular, que é responsável pela escolha dos maus representantes. Contrário a participação do povo nos processos políticos, Maistre acreditava que os desmandos de um governo cabiam como uma punição àqueles que tinham direito ao voto, mas não sabiam usá-lo. Passaram-se duas centenas de anos e a expressão do francês permanece atemporal por estas bandas. No Brasil de democracia imatura e educação capenga, o voto ainda é definido pelo poder econômico e promessas bajuladoras totalmente descabidas feitas por candidatos visivelmente desinformados nas questões econômicas e sociais dos locais que pretendem governar. Por aqui se define voto também pela simpatia, crença, a boa oratória e o assistencialismo. Raros os que votam pela análise do passado, das relações interpessoais e do plano de governo fundamentado. O País que causa admiração pela criação da Lei da Ficha Limpa, não tem punição para o político que, acometido do esquecimento conveniente, deixa de cumprir promessas e compromissos firmados com o eleitor. Na eleição para prefeito, a maioria do eleitorado de Itabuna teve reavivada a esperança de voltar a cidade com tranquilidade de um bom combate ao crime e fim dos temerosos Raios A, B e DMP. Também havia a perspectiva de não haver mais fechamentos de restaurante popular e escolas e que indústrias seriam implantadas na cidade, para ampliara oferta de emprego e renda. E o fez apoiados por crença de que os principais problemas de Itabuna seriam exterminados com pesadas marretadas. Ora, como duvidar do então candidato Fernando Gomes (DEM), avalizado por seu histórico de truculento e firme em seus posicionamentos e farta propagação da rigidez das suas promessas nos palanques, reuniões e debates de televisão? Não era possível lançar mão de tão doce promessa que, para melhorar, vinha acompanhada da oportunidade de trocar um governo malemolengo, frouxo, insosso e incompetente, por um rigoroso e conhecedor das necessidades de quem trabalha pelo desenvolvimento. Reside muitas vezes no desconhecimento da situação verdadeira do Município, o perigo de um engodo eleitoral que, se tipificado em lei, seria tão somente culposo. Ou seja, Cuma poderia estar investido de boa vontade para cumprir tudo o que prometeu na campanha, mas ao colocar a coroa e o cetro deparou-se com a triste realidade de que querer nem sempre é poder.

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