Temer pouco se importa com o que o povo sofre! |
Oito dias após o início da greve dos caminhoneiros, o governo do presidente Michel Temer deu as negociações com a categoria por encerradas – a avaliação é de que a pauta de reivindicações dos trabalhadores foi contemplada. A partir de agora, a Polícia Federal deverá realizar operações em vários Estados para efetivar, com imagens, prisões de líderes da greve que insistirem em manter o bloqueio ao livre trânsito de mercadorias. Ministros do presidente disseram ontem que não cabem mais negociações. As informações que chegam ao governo é que a motivação para a permanência do protesto é política: desgastar o governo e insuflar o discurso dos que pregam intervenção militar, ou fortalecer determinados candidatos à Presidência da República. Ontem, José da Fonseca, presidente da Associação Brasileira do Caminhoneiro (Abcam) reconheceu que os pleitos da categoria foram atendidos. Segundo ele, a continuidade dos atos nas estradas brasileiras atenderia interesses de “intervencionistas” – grupos que defendem uma intervenção militar no País. O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Renato Dias, disse ontem que há caminhoneiros coagidos por “falsas lideranças” fora do setor de transporte e que policiais podem efetuar a prisão em flagrante de quem tentar “ameaçar a ordem” e impedir motoristas que quiserem retomar as atividades.
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