O MDB está com dificuldade para coligar-se ao DEM e PSDB |
As articulações
entre os partidos políticos para montar alianças nas disputas estaduais
esbarram na ausência de regras claras do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para
normatizar a campanha de coligações no horário eleitoral gratuito no rádio e na
TV – o chamado “palanque eletrônico”. A legislação em vigor veda apenas que
candidatos majoritários (ao cargo de governador) “invadam” o horário reservado
aos proporcionais (deputados federais e estaduais), mas não aborda a possibilidade
de “traições”. Segundo especialistas em direito eleitoral ouvidos pelo Estado,
se um partido lançar nome próprio ao Palácio do Planalto ou fizer parte de em
uma coligação presidencial, o candidato da sigla a governador pode ficar
proibido de pedir voto ou exibir nome e número do postulante de outro legenda.
Por este entendimento, para o presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin, isso
pode significar que o governador Márcio França (PSB), seu aliado, seja obrigado
a ignorá-lo durante a campanha no horário eleitoral se o PSB decidir apoiar
outro nome para presidente. Como não há uma norma específica para regular o
assunto, advogados dos partidos que se sentirem prejudicados podem fazer uma
consulta formal ao TSE. Assim, o tema seria discutido no plenário do tribunal.
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