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4 de abril de 2018

WAGNER IMPLICADO NO SUPERFATURAMENTO DE R$ 429 MI EM CONTRATO DA FONTE NOVA

A Justiça já está no encalço de todos corruptos no Brasil!
O Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) apontou o superfaturamento de R$ 429 milhões para a demolição, reconstrução e administração da Arena Fonte Nova. Agora, além da anulação do contrato, a promotoria, por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Defesa do Patrimônio Público e da Moralidade Administrativa), também pede o ressarcimento dos valores aos cofres públicos, através de ação civil pública. Além de equipe técnica do MP-BA, o sobrepreço também foi constatado por técnicos oficiais da Universidade Federal da Bahia, da Controladoria Geral da União, do Tribunal de Contas do Estado (TCE) e da Controladoria Geral da União (CGU). O sobrepreço nas obras é alvo de apuração também pela Operação Cartão Vermelho, na qual o ex-governador Jaques Wagner (PT) foi indiciado suspeito de receber R$ 82 milhões. A irregularidade ocorreu em função de uma Taxa Interna de Retorno “exageradamente” acima dos valores já aplicados no mercado. “Deste total [429 milhões], aproximadamente 59% já foram efetivamente pagos pelo Estado da Bahia na execução do contrato. Assim, já foram pagos indevidamente pelo Estado da Bahia à Fonte Nova Participações o valor indevido de aproximadamente R$ 256 milhões de reais”, diz o órgão. A promotoria acusa ainda de pagamentos indevidos de remuneração de cinco diretores, com o recebimento de R$ 64 mil cada um. O contrato foi firmado em janeiro de 2010, sob Parceria Público Privada entre a Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (e a Fonte Nova Participações S.A., sociedade formada pela Odebrecht e OAS, empresas investigadas pela Operação Lava Jato.

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