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22 de abril de 2018

PELEGRINO E MAIS SEIS PARLAMENTARES USAM COTA DO CONGRESSO PARA GASTOS DE ATOS PRÓ-LULA

Assim como Nelson Pelegrino, muitos petistas
permanecem negligenciando com dinheiro público

Parlamentares do PT repassaram ao Congresso Nacional despesas relacionadas à campanha política do partido contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato.  De acordo com o Estadão, sete parlamentares pedem reembolso gastos com deslocamento e alimentação que somam R$ 3.769,45. Um deles é o deputado baiano Nelson Pelegrino. Pelegrino comprou passagem de Salvador para São Paulo no dia 6 (R$ 348, 78) e gastou R$ 54,90 numa cafeteria do aeroporto. Os gastos foram registrados em São Bernardo do Campo, onde Lula fez um ato no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC nos dias 5 e 6 de abril. Ainda de acordo com a publicação, os valores podem aumentar, porque as bancadas têm 90 dias para enviar às respectivas casas legislativas documentos comprobatórios para pedir reembolso de despesas. Há pagamentos de pedágio, abastecimento de veículos, táxi e Uber, passagens aéreas compradas às vésperas do voo, pão de queijo, refeições e lanches. O senador Humberto Costa (PE) gastou R$ 1.463,78; a deputada Maria do Rosário (RS), gastou R$ 135,36; o deputado Sibá Machado (AC) pediu reembolso de R$ 580,06; o deputado Paulo Teixeira (SP) gastou R$ 165,28 em táxis e abasteceu o carro (R$ 140); o deputado Vicente Cândido (SP) abasteceu o carro em São Bernardo por R$ 202,17 no dia 7 e, na véspera, pagou R$ 57 por um almoço na cidade; o gabinete do ex-presidente da Câmara Marco Maia (RS) gastou com combustível R$ 290,02 em São Paulo e R$ 68,40. SEM FISCALIZAÇÃO - Câmara e Senado não fiscalizam a aplicação da cota mensal dos parlamentares – cujos valores variam conforme o Estado de origem. Os comprovantes de despesas são verificados apenas na conformidade dos tipos de gastos previstos. Os deputados e senadores são responsáveis pela veracidade e por garantir que a aplicação seja ligada ao mandato, em compromissos políticos, funcionais ou de representação parlamentar. É proibido o uso da verba para fins eleitorais.

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