Assim como Nelson Pelegrino, muitos petistas permanecem negligenciando com dinheiro público |
Parlamentares
do PT repassaram ao Congresso Nacional despesas relacionadas à campanha
política do partido contra a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
condenado e preso na Lava Jato. De
acordo com o Estadão, sete parlamentares pedem reembolso gastos com deslocamento
e alimentação que somam R$ 3.769,45. Um deles é o deputado baiano Nelson
Pelegrino. Pelegrino comprou passagem de Salvador para São Paulo no dia 6 (R$
348, 78) e gastou R$ 54,90 numa cafeteria do aeroporto. Os gastos foram
registrados em São Bernardo do Campo, onde Lula fez um ato no Sindicato dos
Metalúrgicos do ABC nos dias 5 e 6 de abril. Ainda de acordo com a publicação,
os valores podem aumentar, porque as bancadas têm 90 dias para enviar às
respectivas casas legislativas documentos comprobatórios para pedir reembolso
de despesas. Há pagamentos de pedágio, abastecimento de veículos, táxi e Uber,
passagens aéreas compradas às vésperas do voo, pão de queijo, refeições e
lanches. O senador Humberto Costa (PE) gastou R$ 1.463,78; a deputada Maria do
Rosário (RS), gastou R$ 135,36; o deputado Sibá Machado (AC) pediu reembolso de
R$ 580,06; o deputado Paulo Teixeira (SP) gastou R$ 165,28 em táxis e abasteceu
o carro (R$ 140); o deputado Vicente Cândido (SP) abasteceu o carro em São
Bernardo por R$ 202,17 no dia 7 e, na véspera, pagou R$ 57 por um almoço na
cidade; o gabinete do ex-presidente da Câmara Marco Maia (RS) gastou com
combustível R$ 290,02 em São Paulo e R$ 68,40. SEM FISCALIZAÇÃO - Câmara e
Senado não fiscalizam a aplicação da cota mensal dos parlamentares – cujos
valores variam conforme o Estado de origem. Os comprovantes de despesas são
verificados apenas na conformidade dos tipos de gastos previstos. Os deputados
e senadores são responsáveis pela veracidade e por garantir que a aplicação
seja ligada ao mandato, em compromissos políticos, funcionais ou de
representação parlamentar. É proibido o uso da verba para fins eleitorais.
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