A responsabilidade do eleitor resultará em bons exemplos! |
Venho acompanhando as movimentações em torno da eleição
de governador, de dois senadores, de 39 deputados federais e de 63 deputados
estaduais. Praticamente sem partido, não pelas siglas, mas pela pobreza de suas
existências, quase todos os candidatos rezam numa mesma velha cartilha rasgada.
Páginas inteiras ilegíveis. Poucos possuem ideias relevantes pro seu papel uma
vez eleitos. A pobreza de ideias e, em consequência, de planejamento, é de
doer. Quase ninguém entre todos os propostos candidatos a todos os cargos tem
uma ideia brilhante. Quase todos repetem os versículos da velha cartilha que
vem desde 1500. Nenhum sinal mínimo de planejamento. Aliás, desde o governo Ubaldo
que se iniciou em 1983 e teve um planejamento que nem chegou a ser implantado
por completo, nunca mais se planejou o dia de amanhã. O planejamento foi
abolido em definitivo da cartilha dos pretensos candidatos. Pior aqueles que se
propõem neste momento a governador. Nada de ideias. Nada de planos. Só o
falatório eleitoral. Olham a planície mas não enxergam os mais de 15 milhões de
baianos que trabalham diariamente pra sustentar a destrambelhada máquina
governamental. Inchada. Pesada, Ineficiente. Inimiga dos cidadãos.
Corporativista e alienada em relação aos interesses dos cidadãos-contribuintes
dos impostos. Na prática, iremos pra mais uma eleição no escuro. Ninguém que disputa
sabe a que veio. E os eleitos dessa massa de candidatos um ou outro sabe por
onde andarão os próximos 4 anos. Traduzindo no português mais simplório: não se
tem planos pro amanhã! Mesmo que 4 anos na velocidade dos tempos atuais seja
uma eternidade, não se planeja. Discursa-se. Falatórios. A economia mundial se
transforma a olhos vistos. A política também. Surgem espaços ótimos pra estados
como a Bahia, ricos na produção de alimentos, em água, em oxigênio e em
minerais. O que fazer com isso agora, nos próximos 4 anos e no futuro? A
impressão que os candidatos nos passam é a de que pensar dói muito. Logo, pra
que pensar se a sociedade é inerte? Grande engano. Ela está despertando. Pode
não saber o que quer. Mas já descobriu o que não quer. Fica a reflexão. Os
próximos 4 anos serão de cobranças!
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