Ciro quer se beneficiar do mundo deixando Lula de cabeça virada |
O pré-candidato do PDT à presidência da
República, Ciro Gomes, rebateu críticas por não ter participado dos atos
políticos em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “Não sou
puxadinho do PT e jamais serei. Nos últimos 16 anos, apoiei Lula sem faltar um
dia. Eles façam dessa história, o que quiserem fazer”, disse. Perguntado por
jornalistas se poderia ser o candidato apoiado pelo PT nas eleições
presidenciais deste ano, Ciro refutou a possibilidade. Segundo o pedetista, a
natureza do Partido dos Trabalhadores é ter sempre um representante da legenda
para o pleito. Para Ciro, é preciso resgatar a serenidade na política e o
diálogo a fim de acabar com a polarização nacional nesta área. “As instituições
brasileiras já estão em frangalhos. Há um quadro generalizado de anarquia no
país. Esse comportamento se caracteriza por votações exóticas do Judiciário,
opiniões absolutamente ilegais e arbitrárias de comandantes das Forças Armadas
e a desobediência de parte dos políticos da lei e das regras”, apontou. Ele
defendeu sua candidatura a presidente da República e apontou: é preciso
“desratizar” o país. Numa referência ao fim da impunidade de atos de corrupção
no setor público. Ciro criticou as entrevistas do comandante do Exército,
general Eduardo Villas Bôas. Na terça-feira (3/4), o militar soltou um
comentário de “repúdio à impunidade” antes da votação do STF sobre habeas
corpus preventivo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. “É ruim que uma
República, a essa altura, ainda tenha de ouvir pito público de militar. Isso
ficou para republica de banana, nos anos 1960”, disse
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