Lula dizia que todos deveriam ser iguais perante a lei e agora quer privilégios para sua condição de presidiário! |
O
juiz federal Sérgio Moro determinou que nenhum privilégio nas visitações fosse
dado ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Operação
Lava Jato, na sala reservada na Superintendência da Polícia Federal, em
Curitiba. O ex-presidente foi preso no sábado, 7, e passou nesta
segunda-feira, 9, o segundo dia no cárcere para o cumprimento da pena de 12
anos e 1 mês, em regime fechado, por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no
caso apartamento triplex no Guarujá. "Nenhum outro privilégio foi
concedido, inclusive sem privilégios quanto a visitações, aplicando-se o regime
geral de visitas da carceragem da Polícia Federal", diz Moro. O documento,
enviado à 12.ª Vara Federal, abriu nesta segunda o processo de execução da pena
de Lula. A medida, segundo Moro, é para "não inviabilizar o adequado
funcionamento da repartição pública", que desde a chegada do petista está
cercada por bloqueios da Polícia Militar para impedir protestos, depredações e
acampamentos de manifestantes. A Lula foi dado o direito de receber visitas de
advogados a qualquer dia - menos sábados, domingos e feriados - e de
familiares, uma vez por semana, como ocorre com os demais encarcerados da PF. Nos
primeiros dois dias na prisão em Curitiba, Lula recebeu seus advogados
Cristiano Zanin Martins, Valeska Zanin Martins e Sigmaringa Seixas, ex-deputado
petista. Lula está em uma espécie de sala de Estado-Maior, antigo alojamento de
policiais da PF em trânsito por Curitiba, de 15 metros quadrados, com banheiro
próprio, água quente e TV, no quarto andar do prédio. Foi ali que Lula recebeu
em pleno domingo, com a unidade fora de funcionamento, seus advogados por cerca
de duas horas.
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