Deve ser menos indigesto degustar um sapo, que engolir a conversa de Bené! |
Sensibilidade mais
subjetividade, deságua em percepção e cada um tem a sua. Alguns extrapolam seus
limites. E falam o que o silêncio gritaria melhor. Muitas pessoas tem sido
vítimas disso. Os argumentos de pessoas como o jornalista Ederivaldo Benedito
(Bené), perdem cada vez mais espaço para a crença na relatividade de tudo. A
realidade que se está a formar, santifica o discurso da individualidade em face
do que ele tenta impor ao coletivo. A arrogância é a marca “penso assim, e
pronto”. Bené está sempre a manifesta-se nas redes sociais contra, ou a favor
de qualquer coisa, sem uma pauta pré-definida ou, componente reflexivo e nexo.
Ele, contumazmente, se identifica como protagonista de algo maior, que
transcende às crenças ou ideologias, se colocando num patamar moral e
intelectual superiores, dizendo ser apartidário ou encarnação de uma consciência
universal legitimadora e passa a estabelecer conceitos seus e nem sempre
pertinentes com os fatos e assim ambiciona sobrepor aquilo o que só ele
determina como verdades irrepreensíveis. Desde Protágoras e seu "o homem é
a medida de todas as coisas", que o relativismo vem com mais força a
endossar o discurso do aludido comunicador, aliás, ele adotou a imposição da
tentativa de convencimento como terapia pessoal. Espaço para o diálogo e
confronto de ideias, não há, mesmo porque ele se acha a autoridade suprema da
racionalidade e não respeita a alteridade. Bené briga com as palavras e com gregos
e troianos. E quando não há com quem brigar, ele acaba brigando consigo
mesmo... porque Bené, é Bené e as redes sociais sem Bené não são o que é!
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.