Geddel incendiou e implodiu o PMDB baiano! |
A 16 dias de
encerrar o prazo, apenas sete políticos usaram, até agora, a janela partidária
– que permite a mudança de legenda sem punição – para deixaram seus partidos e
se filiarem a outros. Ontem, tornou-se público que o vice-prefeito de Camaçari,
José Tude, saiu do MDB para retornar ao Democratas, onde já havia disputado até
eleições majoritárias. Antes de Tude, o deputado estadual Luciano Simões Filho
também já havia confirmado sua retirada do MDB, que vive uma crise desde o ano
passado, quando a Polícia Federal encontrou R$ 51 milhões em um apartamento
ligado ao ex-ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, e ao seu
irmão, Lúcio Vieira Lima. O parlamentar não disse ainda, no entanto, para qual
legenda vai migrar, mas ressaltou que permanecerá na base do prefeito de
Salvador, ACM Neto (DEM). O ex-presidente da Assembleia Legislativa da Bahia
(AL-BA), Marcelo Nilo, foi o primeiro a aproveitar a janela partidária para deixar
o PSL e se filiar ao PSB. Além dos novos socialistas, os deputados estaduais
Manassés e Alan Castro também trocaram de legenda. Deixaram o Pros e migraram
para o PSD, do senador Otto Alencar. A articulação do presidente da AL-BA, Ângelo
Coronel (PSD), para que estes parlamentares mudassem de legenda fez com que os
planos do deputado federal Ronaldo Carletto (PP) naufragassem. Isto porque ele
pensava em vitaminar o Pros e o PR para garantir uma vaga ao Senado ou na chapa
do governador Rui Costa (PT) ou na do prefeito de Salvador ACM Neto (DEM), que
deverá ser candidato a governador pela oposição. No entanto, como não deu certo
o jogo de Carletto, o congressista anunciou, ontem, que vai permanecer no PP e
desistiu de migrar para o PR.
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