Onde Lula vai o povo o enxota e há violência generalizada |
Após diversas
manifestações contrárias durante a passagem de sua caravana pelo sul do país, o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um discurso inflamado durante
um ato no cidade de Chapecó, em Santa Catarina, na noite de sábado (24). “A
gente vai dar é porrada se não respeitarem a gente. Não queremos briga, mas nós
não fugiremos dela”, disse Lula. Mais cedo, em Florianópolis, o ex-presidente
havia dito que os petistas deveriam retribuir caso fossem agredidos pelos
adversários. Lula foi obrigado a desviar o itinerário da caravana pela região
Sul por causa de protestos de opositores e falta de garantias de segurança. CONFRONTOS
- Segundo a Folha de S. Paulo, a Polícia Militar informou que manifestantes
contrários à presença do ex-presidente chegaram a cercar acessos à cidade.
Antes antes mesmo da chegada de Lula à Praça Coronel Bertaso, onde ele falou ao
público, às 21h, esses grupos teriam entrado em confronto com apoiadores do
petista. Ao jornal, o tenente-coronel Ricardo Alves da Silva disse que os
manifestantes se atacaram com ovos, pedras e rojões. Por volta das 20h,
policias militares tiveram de usar armas de borracha e bombas de efeito moral
para conter a multidão e liberar uma via entre o hotel onde Lula se hospedou e
a praça Coronel Bertaso. O tenente-coronel afirmou que um segurança do petista
agrediu um homem, que teve ferimentos no rosto. Ele assinou um termo
circunstanciado de lesão corporal. Um dos coordenadores da caravana, o
ex-deputado Paulo Frateschi foi atingido por uma pedra na orelha ao se postar
na frente de Lula, evitando que o ex-presidente fosse ferido. Outro militante
também foi atingido na cabeça.
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