A IURD e o PCdoB são espaços característicos de "Espíritos de Porcos", useiros e vezeiros em ludibriar inocentes e aquebrantados! |
Uma dor excruciante atacava os braços e as pernas da
jovem. Era tão intensa que fazia de cada passo um suplício – assim, a moça
permanecia na cama até o pesadelo passar. Só que o tormento voltava toda
semana, e ela viveu coisas que pareciam saídas de um filme de terror. Perdeu a
consciência e passou a falar palavras sem sentido. Manchas de sangue afloraram
na sua pele – e caprichosamente desenharam cruzes, letras, palavras e pequenas
frases: “Tenha paz”, “Estou contigo”, “Você é minha”. Numa crise mais
forte, a possuída foi levada a uma igreja católica e atendida por um padre. Ele
pôs as duas mãos sobre a cabeça dela e falou algumas palavras em aramaico. O
ritual prosseguiu com orações e ordens para expulsar o demônio. No mesmo dia, a
jovem estava totalmente curada. Em um templo da Igreja Universal do Reino de
Deus, uma mulher conversava com o pastor minutos antes da chamada Sessão do
Descarrego. O religioso segurou firme sua cabeça e cochichou palavras em seu
ouvido. De repente, a moça começou a grunhir e a falar palavras ininteligíveis.
“Manifeste-se! Quem é você?”, gritava o pastor. “Eu sou
Lúcifer! Vou destruir a família dela! Matar a filha dela!”, respondia a mulher
com voz cavernosa. Por uns 20 minutos, ela cambaleou com os braços para trás e
mãos contorcidas. Por fim, o pastor sentenciou: “Você está liberta em nome de
Jesus”. E a moça, como se nada houvesse ocorrido, escolheu um assento para
assistir ao culto. Já o recém convertido em “fernandismo”, Rosivaldo Pinehiro
contou sua história de desapego à foice e o martelo: ele disse que não
conseguia trabalho e que ouvia barulhos estranhos em casa. Sentia também uma
presença misteriosa se aproximar durante a noite para puxar seus pés (ele jura
que era uma assombração, travestida de deputado federal biônico) – como nas
histórias clássicas de fantasmas. No mesmo dia, sentou-se numa cadeira rodeado
por Cuma, Maria Alice, Som, Diney e Rui Porquinho. Cuma então se levantou,
gesticulou com os braços, como se estivesse jogando algo invisível sobre
Pinheiro. Após 4 reuniões semanais, ele recebeu novas propostas de serviço na
prefeitura e numa rádio e voltou a dormir tranqüilamente. Essas 3 histórias ocorreram
nos últimos três meses em Itabuna – elas são uma breve seleção dos muitos
relatos de descarregos espirituais. Ninguém precisa acreditar no Diabo (nem na
veracidade das narrativas acima), mas seria leviandade dizer que todas as
histórias de possessão e exorcismo são inventadas para ludibriar os crédulos.
Ainda assim, a ciência não se dedica muito a esclarecer esses fenômenos – a
postura das mentes ditas esclarecidas oscila do total desdém ao interesse
específico por sintomas particulares. Demoníacas, espirituais ou manifestações
de alguma condição peculiar da mente, elas ocorrem muito mais freqüentemente do
que a maioria de nós supõe. Para ouvir casos assim, basta zapear os canais de
televisão durante a madrugada, sintonizar rádios religiosas ou visitar uma
igreja neopentecostal, ou participar de uma reunião dos Ex-Comunistas Anônimos.
Ou ainda conversar com religiosos das mais diversas crenças – de monges
budistas a pastores evangélicos, de xeques muçulmanos a dirigentes de centros
espíritas e partidos como PCdoB, PCB, PSTU, PSOL, ou PCO. Para todos eles,
seres malignos – não necessariamente demônios, mas também espíritos com má
intenção – podem invadir sorrateiramente o corpo dos mortais. Eles têm a
capacidade de controlar os movimentos, a fala e a vontade do possuído. A
solução de tal problema, seja qual for a religião, é uma só: exorcismo.
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