Loiras também são, constantemente, vítimas de preconceito |
Por pior que
possa soar, uma coisa é fato: todos nós somos preconceituosos e temos diversos
vieses inconscientes, e isso afeta diretamente o nosso dia a dia. Para tentar
fugir dessas conexões, precisamos entender como elas impactam a nossa vida
pessoal e profissional e como influenciam as nossas crenças. Frases como
"Meninos são fortes e não podem chorar. Só as meninas choram";
"Isso é coisa de mulherzinha"; "Ele é gay, mas nem parece, ele
se veste igual a todo mundo"; "Você é tão linda, nem parece
negra" são alguns exemplos de estereótipos que estão associados ao
preconceito. E, infelizmente, ainda hoje esses comentários estão sempre
presentes em nossa rotina e muitos deles são levados para o ambiente de
trabalho, impactando negativamente a diversidade, mesmo que não haja intenção. E
aí que entra o conceito de Viés Inconsciente, que vem da neurociência e pode
ser traduzido como preconceito inconsciente, já que é baseado nas nossas
preferências e não ocorre de forma intencional. Explicando mais detalhadamente,
nosso cérebro tem que lidar com milhares de informações por segundo e, para que
consiga dar conta de tudo, ele procura por padrões que considera mais
importantes e cria atalhos para reconhecê-los, como um piloto automático. No
entanto, esses atalhos têm uma desvantagem: são tendenciosos. Isso porque são
adquiridos com base da nossa história de vida e nos nossos aprendizados. Assim,
toda essa vivência forma as nossas crenças, e é este sistema de crenças que
define e afeta o nosso comportamento. Por isso, preferimos pessoas que se
parecem mais conosco, pois criamos uma rápida conexão. Da mesma forma que temos
uma forte tendência a nos afastar de pessoas que são diferentes ou com as quais
criamos um preconceito inconsciente.
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