Só não falta dinheiro para pagar contratos suspeitos |
Depois do prefeito Fernando Gomes
(Cuma), ter dilapidado mais de R$ 3 milhões para realizar o carnaval no início
de janeiro, a prefeitura convive com graves dificuldades financeiras, que
resultam na dramática falta de tiras para o teste de glicemia, essencial para
os diabéticos da cidade. Enquanto bandas e atrações musicais locais, reclamam
da inadimplência do prefeito, pacientes criticam a não disponibilização das
tiras reagentes na Farmácia Pública Municipal e denunciam que este fato se
arrasta desde dezembro do ano passado. Ou seja, a prefeitura teve muito
dinheiro para investir em 4 dias de festa do Rei Momo, mas os pacientes de
diabetes estão há mais de 80 dias sem um material imprescindível para o
controle de uma doença que pode levar à morte. As tiras para o teste de
glicemia, medem o índice de açúcar no sangue; devem ser distribuídas
gratuitamente e o que mais causa indignação, é que a Prefeitura recebe verbas
específicas do governo federal para a distribuição do produto e isto não está
acontecendo. A promessa de regularizar o fornecimento vem desde dezembro,
quando alegaram que em janeiro o serviço estaria regularizado. Janeiro já
passou, fevereiro está passando e não há previsão e explicação para esta
negligencia. JOGO DE EMPURRA-EMPURRA: A secretária de Saúde de Itabuna, Lísias
Miranda, afirma só ter sido informada sobre a falta das fitas na sexta-feira
(16), apesar das reclamações virem desde dezembro. Ela diz que o almoxarifado
tem 200 caixas com 50 tiras cada. Segundo a secretária, o coordenador de
Assistência Farmacêutica, Wanderlei Machado, não fez o requerimento do material.
Por sua vez, Wanderlei garante que ele não sabia que havia material e,
desmentindo a secretária, afirma ter pedido sim o insumo, no dia 2 de janeiro. Enquanto
um setor da Prefeitura joga a responsabilidade em outro, os diabéticos de
Itabuna que dependem do medidor permanecem menosprezados e tratados com pouco-caso.
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