A imprudência é causa da maioria dos acidentes fatais! |
Estatísticas mostram o quanto é alto o
índice de acidentes de trânsito no Brasil. Eles matam quase como guerras civis,
conflitos armados. É um batalhão de pessoas de todas as idades e sexo morrem
diariamente em razão de acidentes de trânsito. Sem falar no custo que esse tipo
de ocorrência gera para o país, em termos de saúde pública, infraestrutura
viária e também com os serviços de atendimento e socorro. É inacreditável. Por
mais que se faça campanhas (e elas muitas e constantes) alertando para as
condutas perigosas e os cuidados que se deve tomar no trânsito, o número de
acidentes não para de crescer. E, via de regra, são provocados por excesso de
velocidades, ultrapassagens perigosas em locais proibidos, consumo de álcool
associado à direção, circulação em acostamentos, entre outros. Esses
comportamentos inadequados, muitas vezes, levam à morte - da pessoa, seus
acompanhantes (muitas vezes familiares e/ou amigos), resultando em verdadeiras
tragédias que nos assustam, sensibilizam, mas não nos levam, efetivamente, a
mudar de atitude.Um acidente envolvendo um carro de passeio, um táxi e um
ônibus deixou um motorista morto e outras 14 pessoas feridas, aconteceu ontem,
domingo (14), em Itabuna, A colisão foi em um trecho da BR-101, na altura do
km-501 da rodovia. Testemunhas contaram que o acidente ocorreu após o motorista
do carro de passeio, identificado como Etevaldo Gomes da Silva, de 59 anos, ter
tentado fazer uma ultrapassagem. Casos como esses sempre chocam, provocam
comentários, dividem opiniões. Viram manchetes de jornais, reportagens de
programas jornalísticos de televisão, são mencionados em rádios, sites e nas
mídias sociais. No entanto, tais tragédias não são suficientes para mudar
comportamentos. E continuamos nos matando nas ruas, avenidas e estradas
brasileiras. Precisamos ter a consciência de que somos nós que fazemos estas
estatísticas. Não podemos continuar tratando o trânsito como se não fôssemos
parte integrante dele. Somos, mesmo quando não nos envolvemos diretamente em
algum deles, ou quando tragédias como a citada acima não afetam nossos filhos,
pais, irmão, parentes, amigos próximos, vizinhos, conhecidos. Temos
responsabilidades para mudar ao menos um pouco esse quadro. Fazemos parte de
tudo isso, queiramos ou não.
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