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18 de janeiro de 2018

O CHÃO SANGRA SOB RODAS E IMPRUDÊNCIAS

A imprudência é causa da maioria dos acidentes fatais!
Estatísticas mostram o quanto é alto o índice de acidentes de trânsito no Brasil. Eles matam quase como guerras civis, conflitos armados. É um batalhão de pessoas de todas as idades e sexo morrem diariamente em razão de acidentes de trânsito. Sem falar no custo que esse tipo de ocorrência gera para o país, em termos de saúde pública, infraestrutura viária e também com os serviços de atendimento e socorro. É inacreditável. Por mais que se faça campanhas (e elas muitas e constantes) alertando para as condutas perigosas e os cuidados que se deve tomar no trânsito, o número de acidentes não para de crescer. E, via de regra, são provocados por excesso de velocidades, ultrapassagens perigosas em locais proibidos, consumo de álcool associado à direção, circulação em acostamentos, entre outros. Esses comportamentos inadequados, muitas vezes, levam à morte - da pessoa, seus acompanhantes (muitas vezes familiares e/ou amigos), resultando em verdadeiras tragédias que nos assustam, sensibilizam, mas não nos levam, efetivamente, a mudar de atitude.Um acidente envolvendo um carro de passeio, um táxi e um ônibus deixou um motorista morto e outras 14 pessoas feridas, aconteceu ontem, domingo (14), em Itabuna, A colisão foi em um trecho da BR-101, na altura do km-501 da rodovia. Testemunhas contaram que o acidente ocorreu após o motorista do carro de passeio, identificado como Etevaldo Gomes da Silva, de 59 anos, ter tentado fazer uma ultrapassagem. Casos como esses sempre chocam, provocam comentários, dividem opiniões. Viram manchetes de jornais, reportagens de programas jornalísticos de televisão, são mencionados em rádios, sites e nas mídias sociais. No entanto, tais tragédias não são suficientes para mudar comportamentos. E continuamos nos matando nas ruas, avenidas e estradas brasileiras. Precisamos ter a consciência de que somos nós que fazemos estas estatísticas. Não podemos continuar tratando o trânsito como se não fôssemos parte integrante dele. Somos, mesmo quando não nos envolvemos diretamente em algum deles, ou quando tragédias como a citada acima não afetam nossos filhos, pais, irmão, parentes, amigos próximos, vizinhos, conhecidos. Temos responsabilidades para mudar ao menos um pouco esse quadro. Fazemos parte de tudo isso, queiramos ou não.

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