Não dá para imaginar um 2018 que não seja ótimo! |
Passada a euforia do ano-novo, a vida segue seu rumo, tal qual nos anos velhos, ignorando os gostos e desgostos dos réveillons passados. Este dito ano novo, porém, nasce como distinções do ano anterior, pelo simples fato de estar gestante de mais um processo eleitoral. E eleições amplas, envolvendo desde a Presidência da República até as Assembléias Legislativas. Apenas o poder municipal fica de fora de tamanha pândega democrática. 2018, a começar por isso, será bem diferente de 2017. O ano eleitoral, além da agitação típica desse período, traz, em função dos conflitos pelo voto, um conjunto de alterações no caminhar cotidiano do País. Uma das questões mais importantes é cobrar a continuidade de todos os projetos governamentais agendados ou em andamento, buscando protegê-los de quaisquer tipo de manipulação eleitoral, seja por forças da situação ou de oposição. Infelizmente, uma das mais antigas e arraigadas tradições políticas (aqui e em todo lugar) é a utilização da obra pública como objeto de campanha, quer seja pelo “turbinamento” como troféu dos “realizadores”, quer seja pela “torcida contra” daqueles que desejam o fracasso de seus opositores mesmo que isso venha a representar prejuízo para a população. Campanhas à parte, o esforço pela recuperação dos rumos de desenvolvimento, a construção de obras públicas, novos investimentos, nada que esteja sendo feito em benefício da população brasileira e baiana pode ser interrompido em função da briga pelo voto. O ideal é que a briga eleitoral se transforme numa disputa entre competências, que as candidaturas tenham plataformas nas quais as folhas de serviços prestados sejam efetivamente baseadas em realizações e em projetos tão ousados quanto verdadeiros. Como todo ano-novo é fértil em esperanças, torçamos para que este ano eleitoral seja de alto nível.
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