Prefeitura Itabuna

Câmara

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16 de janeiro de 2018

CUMA É DEUS DE MUITA GENTE



Parasitas estão habituados a terem Cuma como deus a bajular!
O coronelismo do reacionarismo mais arraigado tem em quem se espelhar. O homem mais poderoso de Itabuna, o prefeito Fernando Gomes (Cuma), vem se consolidando como grande referência para quem se submete à condição de acomodado e muito bem aclimatado, para que nada mude na cidade e ela permaneça decrescendo em proporções preocupantes, que a faça perder em breve a incômoda posição de sexta cidade baiana (Lauro de Freitas, Eunapolis, Porto Seguro, Luiz Eduardo e Teixeira de Freitas, estão em seu encalço). Cuma dava sinais de seu caráter durante a campanha eleitoral. Aproveitou que as gestões de Azevedo e Vane não foram campeãs de unanimidade para surgirem como os protagonistas da prosperidade e paz na cidade; aqueles que recolocariam as coisas em ordem de forma consistente e intransigente, com autoridade e determinação, que ambos acabaram demonstrando nunca terem possuído. Cuma resgataria a autoridade do poder, em seu nível mais profundo e agiria como um líder legítimo, reforçando que Itabuna é uma cidade sem perfil de retrocesso e inércia. A realidade dos tempos atuais revela, que Cuma, é tão somente mais um Azevedo e Vane, que existe para se locupletar do erário e dar conforto aos seus lacaios. As pessoas que endeusam Cuma, se deliciam com canções que falam de bebedeira e "pegação da mulherada"; não resistem a um palerma quase octogenário com carrão, fazenda de um bilhão, cargos com salário de marajá e marani, ou comprador do drink mais caro da balada e que contrata a bateria da Escola de Samba Beija-Flor, com suas belíssimas e popuzudas passistas, para animarem sua festa de aniversário. Sob a tese de que os dias atuais requerem decisões que façam Itabuna recuperar o tempo perdido com Azevedo e Vane, os pupilos de Cuma defendem contratações milionárias de empresas para limpeza da sujeirada na cidade e gestão de uma UPA, sem atentar para perspectivas de mazelas e mal uso do dinheiro público, ao passo que se arvoram como grandes defensores da lisura, ética, honestidade e seriedade com o erário. A evolução da sociedade é paradoxal. Há enormes avanços tecnológicos, mas nas relações sociais a impressão é que estamos andando para trás. Cuma está apavorando quem tem a mente mais aberta e sabe que Itabuna há quase 110 anos deixou de ser Tabocas. Mas é numeroso e poderoso, o time de quem torce para que o progresso não ocorra e que está mamando nas tetas dos mandos e desmandos de Cuma. A manutenção do status quo interessa à muita gente. Mexer na zona de conforto dessa parcela privilegiada da população é como jogar álcool na fogueira.

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