Parasitas estão habituados a terem Cuma como deus a bajular! |
O coronelismo do reacionarismo mais arraigado tem em
quem se espelhar. O homem mais poderoso de Itabuna, o prefeito Fernando Gomes
(Cuma), vem se consolidando como grande referência para quem se submete à
condição de acomodado e muito bem aclimatado, para que nada mude na cidade e
ela permaneça decrescendo em proporções preocupantes, que a faça perder em
breve a incômoda posição de sexta cidade baiana (Lauro de Freitas, Eunapolis,
Porto Seguro, Luiz Eduardo e Teixeira de Freitas, estão em seu encalço). Cuma
dava sinais de seu caráter durante a campanha eleitoral. Aproveitou que as
gestões de Azevedo e Vane não foram campeãs de unanimidade para surgirem como os
protagonistas da prosperidade e paz na cidade; aqueles que recolocariam as
coisas em ordem de forma consistente e intransigente, com autoridade e
determinação, que ambos acabaram demonstrando nunca terem possuído. Cuma resgataria
a autoridade do poder, em seu nível mais profundo e agiria como um líder
legítimo, reforçando que Itabuna é uma cidade sem perfil de retrocesso e
inércia. A realidade dos tempos atuais revela, que Cuma, é tão somente mais um
Azevedo e Vane, que existe para se locupletar do erário e dar conforto aos seus
lacaios. As pessoas que endeusam Cuma, se deliciam com canções que falam de
bebedeira e "pegação da mulherada"; não resistem a um palerma quase
octogenário com carrão, fazenda de um bilhão, cargos com salário de marajá e
marani, ou comprador do drink mais caro da balada e que contrata a bateria da
Escola de Samba Beija-Flor, com suas belíssimas e popuzudas passistas, para
animarem sua festa de aniversário. Sob a tese de que os dias atuais requerem
decisões que façam Itabuna recuperar o tempo perdido com Azevedo e Vane, os
pupilos de Cuma defendem contratações milionárias de empresas para limpeza da
sujeirada na cidade e gestão de uma UPA, sem atentar para perspectivas de
mazelas e mal uso do dinheiro público, ao passo que se arvoram como grandes
defensores da lisura, ética, honestidade e seriedade com o erário. A evolução
da sociedade é paradoxal. Há enormes avanços tecnológicos, mas nas relações
sociais a impressão é que estamos andando para trás. Cuma está apavorando quem
tem a mente mais aberta e sabe que Itabuna há quase 110 anos deixou de ser
Tabocas. Mas é numeroso e poderoso, o time de quem torce para que o progresso
não ocorra e que está mamando nas tetas dos mandos e desmandos de Cuma. A
manutenção do status quo interessa à muita gente. Mexer na zona de
conforto dessa parcela privilegiada da população é como jogar álcool na
fogueira.
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