A coisa estava preta pra Cuma, mas, subtamente ficou "cor de Rosa" e ele permanece impune! |
A Justiça
brasileiras tem no Supremo Tribunal Federal e Tribunal Superior Eleitoral,
circos de palhaços enlutados, um cenário onde a desonra e a indignidade parecem
enraizadas, um espetáculo grotesco protagonizado por falsos juristas escondidos
sob togas de seda negra. Não há que se falar em Ética, conceito apartado aos
que insistem trajar colarinho branco. É uma questão de estética. Por óbvio, as
Altas Cortes do país são hoje labirintos sombrios, poços de insegurança que
abastecem a vida e o cotidiano do Povo. Não por acaso, abundam “espertalhões”
dentre nós… e dentre eles! O Poder Judiciário está ilegítimo, injusto e desacreditado
pela sociedade e em nada se distingue do alicerce do coronelismo, da
criminalidade desenfreada, da devassidão ética, moral e cívica e, consequência
última, da corrupção institucionalizada. Ao apagar das luzes de 2017, decisões
monocráticas de alguns ministros do STF e TSE, solaparam os esforços de uma
coletividade que busca transparência, moralidade pública e punição efetiva para
os ladrões de primeiro escalão e governantes fichas sujas mantidos como
guardiões do erário. As últimas capas de revistas semanais de grande circulação
estampando escândalos de magistrados das Cortes e os embates avistados à
derradeira sessão do Pleno do STF neste ano foram capazes de envergonhar até o
mais simples cidadão. Conclui-se que é uma vergonha ser honrado e honesto neste
Brasil… deles. Não espanta, portanto, que o discurso de Ruy Barbosa de exatos
103 anos atrás, pareça-nos tão atual, tão próximo à realidade do país, das
instituições e do nosso povo: “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver
prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver
agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da
virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.”
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