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26 de novembro de 2017

LIBERDADE PARA EDUCAR E APRENDER... AINDA QUE TARDIA!


Não há vida sem correção, sem retificação
(Paulo Freire)
Tornar as pessoas conscientes de seu lugar e de seus direitos no mundo, sempre foi o objetivo maior do Educador Paulo Freire, que defendeu a condição fundamental da liberdade dos brasileiros. Paulo Freire agiu contra a ignorância e foi destacado com o título de patrono da Educação brasileira. Esse título não lembra apenas a pessoa que ele foi, mas a causa que ele representou: a buscar, incessantemente, efetivar a liberdade, igualdade e fraternidade. Paulo Freire também entendia o papel da Educação, como um aprendizado e uma prática para a autonomia. Nada mais liberal do que isso. Defendeu a importância do diálogo e da formação do consenso nas sociedades democráticas e a construção de uma nova racionalidade comunicativa. E, para isso, a importância de educar as pessoas para o diálogo e para o respeito. Paulo Freire, na sua produção teórica e nas suas ações pedagógicas e políticas, foi fiel a esses estatutos formadores da cidadania: racionalidade, diálogo e respeito. Nada mais democrático do que isso. Um país é livre quando não tem escravos. Escravos são os que não são capazes de definir seu destino: escolha para onde ir, com quem fazer amizade ou amar, onde trabalhar, qual carreira seguir, em quem votar, com qual país sonhar. O Brasil luta para ser livre e quem quer, de fato, liberdade no Brasil, quer para todos os brasileiros. Ou então é um embusteiro, que usa a palavra liberdade como um disfarce para manter a escravidão das pessoas, essa escravidão que é a da falta da autonomia da escolha, seja qual escolha for. Paulo Freire defendia essa liberdade. Por isso é o Patrono da Educação de um país livre. Quem quer tirar-lhe esse título, não o ofende nem agride, pois que já está morto e enterrado há tempos. Ofende e agride a ideia de um Brasil livre para todos os brasileiros.

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