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Câmara

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22 de novembro de 2017

ATÉ QUANDO O POVO FICARÁ SEM SE REBELAR?


Ou o povo vira fera, ou sucumbirá sob as patas dos jumentos!
Ficamos tristes e com sensação de que somos um bando de trouxas, quando lemos, assistimos e ouvimos os meios de comunicação, em busca de informação sobre o que acontece no universo político, econômico e social do País. Vivemos num território de babacas que nada entendem; não sabemos bulhufas. Patavinas! Simplesmente ignoramos tudo e aplaudimos com risos as palhaçadas do grande circo oficial. O silêncio das massas denuncia certa tolerância com a bandalheira institucionalizada. Aqui expressamos sentimentos do cotidiano, dividindo-os com os leitores, que nos prestigiam com seus acesos a este nosso blog. Sentimentos que coincidem com a aflição de tantos manifestados todos os dias. As palavras, entretanto, não podem ser ditas pelo tamanho da emoção, daí temos o cuidado de não transformá-las em ofensas ou incorrer em negligência e injustiça. Mesmo estando numa república movida a total desregramento moral, verdadeiras organizações criminosas alimentadas por mentiras, falsidade, desprezo com os “infelizes” eleitores, a maioria que trocou seu voto por uma cesta básica em seguidas eleições, indiferentes à grande tragédia de tantos famintos que o cercam. Não podemos julgá-los, culpá-los e condená-los, afinal são apenas massa de manobra do populismo e da violação dos direitos de cidadão que lhes são negados há séculos. Os bandidos do colarinho branco nos traem à luz do congresso e dos palácios, reinam sob a proteção da impunidade, criam suas próprias leis em defesa das ambições pessoais. Deputados e senadores eleitos democraticamente pelo voto deixam seus estados pobres, levam na bagagem um caminhão de dívidas, perpetuam-se no poder e voltam milionários, bilionários; governadores e prefeitos massacram seus governados tirando-lhes os mínimos direitos de cidadania confiscando até o mísero salário do servidor público para reforçarem patrimônio pessoal, banharem suas divinas damas de ouro e brilhante, decorar a garagem das mansões com carrões importados. Nas assembleias legislativas e câmeras de vereadores, os “representantes” do povo mandaram as favas o compromisso de dignificarem a confiança que o povo os concedeu. Nem a imprensa sem papas na língua, o Ministério Público e a PF os assustam mais. Não há barreira que intimide o ímpeto da ganância e poder. Sinceramente, não sei até quando seremos submissos a essa maldição! É preciso que povo reaja. Sem rebeldia popular, não haverá um fim para esse buraco de vigarice e roubalheira no país. Os que trabalham duro diuturnamente, pagam impostos, geram empregos, cuidam das suas famílias, sofrem com a indecência da saúde e com as dificuldades para educarem seus filhos; aqueles que pagam o preço de um transporte desumano, da violência banalizada, do discurso factoide de governantes em véspera de eleição. Só os enfermos ideológicos não percebem que é hora de gritar, xingar, continuar nas ruas e dizer: “Basta, eu votar para mudar!”

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