Ou o povo vira fera, ou sucumbirá sob as patas dos jumentos! |
Ficamos tristes e com sensação de que somos um bando de trouxas, quando
lemos, assistimos e ouvimos os meios de comunicação, em busca de informação
sobre o que acontece no universo político, econômico e social do País. Vivemos
num território de babacas que nada entendem; não sabemos bulhufas. Patavinas!
Simplesmente ignoramos tudo e aplaudimos com risos as palhaçadas do grande
circo oficial. O silêncio das massas denuncia certa tolerância com a
bandalheira institucionalizada. Aqui expressamos sentimentos do cotidiano,
dividindo-os com os leitores, que nos prestigiam com seus acesos a este nosso
blog. Sentimentos que coincidem com a aflição de tantos manifestados todos os
dias. As palavras, entretanto, não podem ser ditas pelo tamanho da emoção, daí
temos o cuidado de não transformá-las em ofensas ou incorrer em negligência e injustiça.
Mesmo estando numa república movida a total desregramento moral, verdadeiras
organizações criminosas alimentadas por mentiras, falsidade, desprezo com os
“infelizes” eleitores, a maioria que trocou seu voto por uma cesta básica em
seguidas eleições, indiferentes à grande tragédia de tantos famintos que o
cercam. Não podemos julgá-los, culpá-los e condená-los, afinal são apenas massa
de manobra do populismo e da violação dos direitos de cidadão que lhes são
negados há séculos. Os bandidos do colarinho branco nos traem à luz do
congresso e dos palácios, reinam sob a proteção da impunidade, criam suas
próprias leis em defesa das ambições pessoais. Deputados e senadores eleitos
democraticamente pelo voto deixam seus estados pobres, levam na bagagem um
caminhão de dívidas, perpetuam-se no poder e voltam milionários, bilionários;
governadores e prefeitos massacram seus governados tirando-lhes os mínimos
direitos de cidadania confiscando até o mísero salário do servidor público para
reforçarem patrimônio pessoal, banharem suas divinas damas de ouro e brilhante,
decorar a garagem das mansões com carrões importados. Nas assembleias
legislativas e câmeras de vereadores, os “representantes” do povo mandaram as
favas o compromisso de dignificarem a confiança que o povo os concedeu. Nem a
imprensa sem papas na língua, o Ministério Público e a PF os assustam mais. Não
há barreira que intimide o ímpeto da ganância e poder. Sinceramente, não sei
até quando seremos submissos a essa maldição! É preciso que povo reaja. Sem
rebeldia popular, não haverá um fim para esse buraco de vigarice e roubalheira
no país. Os que trabalham duro diuturnamente, pagam impostos, geram empregos,
cuidam das suas famílias, sofrem com a indecência da saúde e com as
dificuldades para educarem seus filhos; aqueles que pagam o preço de um
transporte desumano, da violência banalizada, do discurso factoide de
governantes em véspera de eleição. Só os enfermos ideológicos não percebem que
é hora de gritar, xingar, continuar nas ruas e dizer: “Basta, eu votar para
mudar!”
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