As pessoas estão sendo causas dos seus próprios problemas! |
Estamos vivendo um tempo tão inquieto,
cheio de tantas cenas que saltam aos nossos olhos e nos deixam hesitantes
diante de tanta violência, tanto desdém. Um tempo de incivilidade. Tudo é tão
evidente e estão gravados todos os dias em notícias na imprensa, que por mais
que queiramos ignorar, nos causam certo mal estar só de imaginar que
ultrapassamos a barreira do tolerável. Tragédias acontecem a cada minuto: pais
molestando filhos, mães maltratando crianças que deveriam ser objetos de
proteção, adolescentes roubando os pais e trocando por droga. Somos estúpidos
no trânsito, explodimos pelo espaço insignificante no asfalto, ruas e avenidas.
Transgredimos as leis de trânsito e achamos isso o máximo. Não damos passagem
ao outro na faixa e achamos isso normal. Avançamos o sinal vermelho, porque
somos campeões no quesito erro de educação e simplesmente não nos importamos. O
que falar da onda de assaltos e assassinatos que ocorrem em toda extensão
brasileira. Tanta violência e nenhuma resolução. E essa tal guerra entre
facções que tem amedrontado a população ao longo dos últimos tempos? O sentimento
é que dia após dia o sistema tem perdido a luta contra a violência. Sim, temos
avançado, mas será que é o suficiente? É até difícil apontar causa única que
desencadeia um crescimento acelerado da violência que assola o país. Muitas
circunstâncias podem ser apontadas, algumas relevantes, outras coadjuvantes de
uma realidade que vem crescendo, já bem próxima à ferocidade de um tsunami. Se
realmente o presente define o futuro, não quero nem imaginar como será o
amanhã. Sem perceber (ou percebendo mesmo) estamos gerando um mundo repleto de
violência e incoerência. Já dizia o saudoso sociólogo Selem Rachid Asmar: “todo
homem nasce puro, mas a sociedade o corrompe”. Levando em consideração essa
máxima, podemos até dizer que a própria sociedade é a maior responsável pelo
excesso de violência que temos e dela somos reféns.
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