Os vereadores de Itabuna, vivem a "crise existencial", de não saberem se são vereadores, ou office-boys do prefeito "Cuma" |
Ao tratar de cargo público, onde os representantes são pagos com o dinheiro do contribuinte, estar vereador, não dá o direito a salvo conduto, de não poder ser criticado quando incorrer em omissão, por deixar de fazer aquilo que deveria ter feito, e não fez. Como legítimos representantes do povo, "não da casa deles", não podem e nem devem, fingir-se de avestruz na Câmara, baixando a cabeça e enfiando na terra, e fazer do povo idiota, acreditando que nada tem a dizer, a se importar ou fazer. Compete ao vereador, não fugir do enfrentamento dos problemas, e eles estão por toda parte, "só não vê quem não quer", como dizia o conhecido bordão repetido um sem número de vezes em nossa cidade. O fato é que a absoluta maioria dos vereadores, está sempre perto das benesses do poder, e tão longe dos pobres que os paga! Muitos, calados ficaram, ficam e calados ficarão. Isto, sem falar daqueles que quando falam, ninguém compreende o que querem dizer! Foi em virtude deste fato, que compreendi a necessidade da presença de intérpretes de LIBRAS no plenário. Certamente facilitariam o entendimento da bancada de surdo, mudo, que nem fala e nem escuta o povo. Diante do que está posto, Itabuna não pode ser um ponto fora da curva, os eleitos devem dar respostas convincentes ao eleitorado. O tempo urge. Nada de presunção de superioridade e pureza moral. Queremos mais do que água e cafezinho nas sessões da Câmara. O povo quer e deseja, que sementes de esperança, frutifiquem bons frutos para todos. Para tanto, é necessário que os avestruzes desenterrem suas cabeças, contemplem o horizonte com espírito público, sem ganância, rancor e egoismo. Há muito a ser feito, o povo espera...!
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