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5 de setembro de 2017

NOSSA JUSTIÇA EM ITABUNA, É CEGA, SURDA E MUDA

A Justiça que processa e condena, é a mesma que
faz Geraldo e Fernando permanecerem impunes
A maioria absoluta do povo brasileiro, está orgulhosa da parte da Justiça que funciona célere, ética e séria. Mas em Itabuna não há nenhum motivo de aplausos para a magistratura e Ministério Público. Ambos estão muito abaixo dos resultados que poderiam gerar contra corruptos e mazelas nos serviços públicos. Políticos e governantes negligenciam bastante com o uso do erário e ficam milionários ilícita e subitamente, sem que sejam importunados por nossos "guardiões de toga"! A ostentação de riqueza só não é vista por promotores e juízes. Fernando Gomes era há 30 anos, um simples e assalariado vaqueiro e atualmente, é um fazendeiro e empresário muito rico. Geraldo Simões era há 30 anos, um simples e assalariado repositor de mercadorias, em uma loja de supermercado que faliu e atualmente, é um dos homens mais milionários do sul da Bahia, que foi vítima do hediondo crime da vassoura de Bruxa. Ambos possuem filhos sem curso superior e que ostentam posses que não teriam, sem se beneficiarem da corrupção dos seus pais. Juízes federais, como Sérgio Moro, Marcelo Bretas e Valisney Oliveira, dão aos brasileiros, tão humilhados pelo poder público, um dos poucos motivos para se orgulhar do País. Certamente não são uma exceção. Existem muitos outros magistrados dignos dos salários e regalias da profissão, embora esteja comprovado que o Judiciário nacional é um dos mais caros do mundo, absorvendo um percentual do PIB infinitamente maior do que democracias mais desenvolvidas. Pode ser uma utopia, mas a sociedade ainda espera que os virtuosos do Judiciário se imponham às ovelhas negras. Li de autor cujo nome não me lembro, que “Causam menos danos cem delinquentes que um mau juiz”. Resta-nos então, torcer para que surjam em Itabuna, juízes da envergadura extraordinária do Dr. Sérgio Moro e promotores intrépidos e implacáveis com o nobre Dr Deltan Martinazzo Dallagnol.

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