Jairo Araújo, que é Cururu e Camaleão, também é avestruz |
O velho ditado de que alguém “enterra a cabeça na areia como um avestruz” para fugir de seus problemas pode até ser espirituoso e adequado de vez em quando – porém, não procede. Ao contrário do que possa parecer, os avestruzes não fazem isso quando estão assustados. Entretanto, este parece ser o comportamento característico do vereador Jairo Araújo (PCdoB). Sobretudo, quando surgem circunstâncias de grandes embates no transcurso das sessões especiais, em que participam autoridades municipais. A comprovação deste fato, ficou evidenciada, quando a secretária de Saúde, Lísias Miranda e a diretora da Central de Regulação, Maria José Gama (Maria Rezadeira), participavam de uma sessão especial, convocada pelo vereador Enderson Guinho (PDT), para explicarem denuncia de fraude em uma licitação suspeita de privilegiar a empresa ITC, com a Câmara superlotada de servidores públicos e membros do primeiro escalão do governo de Fernando Gomes (Cuma), na segunda-feira/18. E em nenhuma situação, Jairo Araújo manifestou críticas contra as ausências dos comissionados em seus respectivos locais de trabalho, para estarem ali, sem nenhuma justificativa, que não se fundamentasse na tentativa de intimidação contra os próprios parlamentares. Essa reclamação, o vereador comunista só fez e com intensa veemência, na sessão ordinária de hoje, na Câmara, quando não havia nenhuma possibilidade dele ser vaiado pelo público. Ou seja, o cururu se calou, quando deveria bradar e exagerou nas bravatas, quando deveria se calar. E isto sim, é “enterra a cabeça na areia como um avestruz” para fugir de seus pavores. Portanto, o vereador cururu, que já era chamado de "camaleão", por mudar de posicionamentos quanto a PPA da Emasa, agora está sendo apelidado de Avestruz, por não encarar os barnabés e o olhar intimidador da "Dama de Aço". Rabo preso, ou cabeça enterrada na areia?
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