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25 de setembro de 2017

CURURU COM MAIS CACIFE QUE O CABEÇA DE PITU


A briga de Davidson e Geraldo, não é do bem

O então deputado federal Geraldo Simões (PT) intermediou o pagamento de R$ 200 mil para a campanha de sua esposa, Juçara Feitosa, à prefeitura de Itabuna, em 2012. Segundo informações do delator da Odebrecht, Alexandre José Lopes Barradas, o dinheiro que irrigou a candidatura de Juçara foi pago a pedido de Geraldo Simões (Cabeça de Pitu), que negociou, como contrapartida, a contratação da empresa para obras de abastecimento de água e esgoto na cidade, caso ela fosse eleita. Já o então candidato a deputado federal Davidson Magalhães (PC do B), embolsou R$ 600 mil, que foram usados na campanha eleitoral, em 2014. E até hoje não está explicada a causa dessa generosidade do mega empresário corruptor e dono da JBS, Joesley Batista, para um comunista sulbaiano. Independentemente das explicações e posições ideológicas, o que se pode concluir dessas duas doações, é que seus propósitos estão sob suspeitas de traquinagem e que o comunista, cujo pragmatismo deveria ser completamente adverso ase submeter a interesses do capitalismo, demonstrou ter muito mais poder de persuasão e eficiência de captação de recursos, que o socialista Geraldo Cabeça de Pitu. O que agrava a inferioridade do petista, é que ele era deputado federal no período em que obteve a doação da empreiteira e Davidson era apenas um candidato e sem muita perspectiva de se eleger. Ambos foram derrotados, embora o comunista tenha sido beneficiado pelo governo petista, com a conquista do mandato, em decorrência do governador Rui Costa, ter nomeado Josias Gomes (PT) para secretário de Relações Institucionais e Nelson Pelegrino (PT) para a pasta do Turismo. Para Geraldo, nada, patavinas.

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