A briga de Davidson e Geraldo, não é do bem |
O então deputado
federal Geraldo Simões (PT) intermediou o pagamento de R$ 200 mil para a
campanha de sua esposa, Juçara Feitosa, à prefeitura de Itabuna, em 2012.
Segundo informações do delator da Odebrecht, Alexandre José Lopes Barradas, o
dinheiro que irrigou a candidatura de Juçara foi pago a pedido de Geraldo
Simões (Cabeça de Pitu), que negociou, como contrapartida, a contratação da
empresa para obras de abastecimento de água e esgoto na cidade, caso ela fosse
eleita. Já o então candidato a deputado federal Davidson Magalhães (PC do B),
embolsou R$ 600 mil, que foram usados na campanha eleitoral, em 2014. E até hoje não está explicada a causa
dessa generosidade do mega empresário corruptor e dono da JBS, Joesley Batista,
para um comunista sulbaiano. Independentemente das explicações e posições
ideológicas, o que se pode concluir dessas duas doações, é que seus propósitos
estão sob suspeitas de traquinagem e que o comunista, cujo pragmatismo deveria
ser completamente adverso ase submeter a interesses do capitalismo, demonstrou ter muito mais poder de persuasão e eficiência de
captação de recursos, que o socialista Geraldo Cabeça de Pitu. O que agrava a
inferioridade do petista, é que ele era deputado federal no período em que
obteve a doação da empreiteira e Davidson era apenas um candidato e sem muita
perspectiva de se eleger. Ambos foram derrotados, embora o comunista tenha sido
beneficiado pelo governo petista, com a conquista do mandato, em decorrência do
governador Rui Costa, ter nomeado Josias Gomes (PT) para secretário de Relações
Institucionais e Nelson Pelegrino (PT) para a pasta do Turismo. Para Geraldo,
nada, patavinas.
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