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22 de setembro de 2017

A BUSCA POR ATENDIMENTO MÉDICO CONTINUA UM PANDEMÔNIO EM ITABUNA

Lisias veio, ficou e permanece sem parecer estar!
Quem está doente, corre o risco de piorar a situação de saúde na tentativa de encontrar assistência médica na rede pública. As chamadas Unidades Básicas dificilmente atendem as necessidades da população e, mesmo quando há possibilidade, para se conseguir chegar ao objetivo, é preciso determinação e força de vontade. Enquanto a Secretária da Saúde de Itabuna, Lísias Miranda, mantém o discurso do fim das filas, nas madrugadas frias e chuvosas, o que se vê são inúmeras pessoas se submetendo as dificuldades de uma noite, em pé, na espera de atendimento. Embora a Secretaria da Saúde alegue ser desnecessário passar as noites nas Unidades Básicas, a população (com medo de não conseguir atendimento) ignora as orientações. O desempregado Wanderlei Soares de Lima, ficou mais de 9 horas sentado em frente à porta do Posto Médico do bairro São Lourenço. Ele foi o primeiro a chegar na noite de quarta-feira para o agendamento na manhã de quinta-feira. Ao lado dele, estavam mais duas pessoas que chegaram às 22h30 e 23 horas. A fila começou a aumentar durante a madrugada. Depois das 2 horas, o número de pessoas era grande. O cartaz, fixado no acesso ao Posto, dava segurança de que a noite não seria perdida, embora a Unidade nunca disponibiliza fichas suficientes para a demanda e elas acabam antes do surgimento da aurora. Difícil fica para quem chega depois das 5 horas. Informe da Secretaria da Saúde chama atenção para o início da distribuição das fichas: às 7 horas. Teoricamente, era para ter atendimento para todos. Na prática, um número grande de pessoas bateu com a “cara” na porta. A dona de casa Maria do Carmo Nunes se revoltou. Depois de ficar mais de duas horas na fila, a atendente disse que havia encerrado a quota para o médico que ela queria. – Não sei se vou voltar. Nós… levantamos às 4 horas! Está triste, né? O povo que precisa, não consegue atendimento – disse Maria do Carmo, que tentava conseguir ficha para o marido de 68 anos. Informações ressaltam o risco a que está submetido quem busca médico e medicamentos no Posto do bairro São Lourenço, pois não há um só guarda municipal no local e isto tem resultado em pacientes que não encontram médicos, mas acabam sendo encontrados por ladrões e assaltantes.

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