SÉRGIO GOMES SERIA CANDIDATO, SE O PAI NÃO FOSSE PREFEITO?

Cuma tenta repassar seu legado eleitoral para o filho Sérgio.
Mas a suspeita, é que isto funciona com uso do dinheiro público

Não é barato bancar uma campanha eleitoral, para quem se dispõe a ser candidato a deputado estadual. Presume-se que os investimentos financeiros para tanto, não são inferiores a dois milhões de reais. E este valor corresponde, a quase o dobro do que ganhará em 48 meses de salário como prefeito de Itabuna, Fernando Gomes (Cuma), que é pai do pré-candidato a uma vaga na Assembleia Legislativa, Sérgio Gomes. Coincidentemente, ou não, nem Cuma e nem tão pouco seu filho Sérgio, ou qualquer outro parente do prefeito, se candidatou a qualquer cargo eletivo nas últimas eleições de 2010 e 2014. Mas 2018 está próximo e nem um pouco distante dos cofres da prefeitura. Mas no ano de 2006, Cuma era prefeito e seu primogênito Marcos Gomes se candidatou a deputado estadual. Perdeu, deixando um rastro de descontrole no governo do pai. Assim como Marcos, Sérgio é a chave que abre portas para quem necessita de influência, para compras, contratações e nomeações na prefeitura de Itabuna. O uso da prefeitura na campanha do filho do prefeito, é tão trivial quanto a impunidade no abuso do poder econômico em sua candidatura. Lamentável é a convicção que apenas o Ministério Público não enxerga estes fatos!