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18 de agosto de 2017

COM CRISE, 4,1 MILHÕES DE BRASILEIROS VOLTARAM PARA A FAIXA DE POBREZA


Lula, Dilma e Temer, empobreceram mais ainda o Brasil
Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), pelo Programa da Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) e pela Fundação João Pinheiro, divulgada ontem, aponta que, a partir da crise de 2014, o percentual de pobreza aumentou 22% no Brasil. No primeiro ano do relatório, em 2014, o percentual de pobres era de 8,1% da população, saltando para 9,96% em 2015. Segundo a pesquisa, mais de 4,1 milhões de brasileiros entraram na faixa de pobreza na passagem de 2014 para 2015. Desses, 1,4 milhão voltou para a extrema pobreza no mesmo período, aponta o levantamento Radar IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) 2015. Nesta faixa estão as pessoas com "renda domiciliar per capita inferior a R$ 70 em agosto de 2010". A referência usada pela pesquisa é o salário mínimo vigente em 2010, ano do último Censo, de R$ 510. O percentual de extremamente pobres, considerando os brasileiros que têm renda per capita domiciliar de até R$ 70, subiu de 3,01% para 3,63%. "Os dados trazidos pelas Pnads mostram que houve redução na renda per capita da população brasileira, passando de R$ 803,36 em 2014 para R$ 746,84 em 2015. Esses dados alertam para a necessidade das políticas públicas voltadas ao crescimento do emprego e da renda, sem deixar de lado o combate à desigualdade", informa o documento. QUADRO SOCIAL - A crise deflagrada entre 2014 e 2015 resultou em piora do quadro social do país como nunca visto desde o ano 2000. Entre 2000 e 2010, o percentual de pobres havia caído de 27,9% para 15,2%. Entre 2011 e 2014, houve queda também, ciclo interrompido apenas em 2014. Além do aumento do número de pessoas pobres no país, houve uma queda na renda média das pessoas na linha da pobreza no mesmo período, de R$ 154 para R$ 150. O número de pessoas vulneráveis à pobreza, ou seja, com renda per capita de meio salário mínimo, apresentou alta de 10% em 2015. Segundo o Radar, esse índice saltou de 22,1% para 24,3%.

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