As reformas de Temer estão temerosamente impopulares |
Com a votação da denúncia por corrupção contra o presidente da República marcada para começo de agosto, o país continuará “sangrando”, para usar uma expressão já consagrada nos meios políticos e na mídia, o que significa que os problemas vão se acumulando com a crise econômica, política e institucional. O presidente e seus apoiadores sabem que não obtiveram vitória alguma na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, onde, a custo da descarada e despudorada compra de votos, conseguiu rejeitar o parecer do relator favorável à denúncia. Aliás, isso só depõe ainda mais contra sua imagem já conspurcada por tantos escândalos. Além de enfrentar o plenário no começo do próximo mês, já se dá como certo que a Procuradoria Geral da República apresentará nos próximos dias ou semanas mais duas denúncias contra o presidente – uma por obstrução à Justiça e a terceira por formação de quadrilha. Como também se anuncia que nesse tempo mais delações poderão surgir com novas denúncias demolidoras. Ou seja, como já disse o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, se tivesse um mínimo de “grandeza”, Michel Temer já deveria ter renunciado para o bem do país. Como ele e seus apoiadores não a têm, resta à sociedade esperar e exigir que as instâncias maiores do Judiciário tomem as devidas providências para estancar essa “sangria”.
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