Enquanto Cunha agoniza, Lula escapa impune |
A delação premiada
do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso em Curitiba e condenado no âmbito
da Operação Lava Jato, também citará desafetos dele. É o caso do presidente do
Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) e o ex-governador do Rio, Anthony Garotinho
(PR). De acordo com informações da coluna Painel, do jornal Folha de S. Paulo,
Cunha tem tratado a própria colaboração como um marco na história da operação.
O advogado dele, Délio Lins Silva, tem um encontro marcado com a
Procuradoria-Geral da República na próxima semana para apresentar a proposta
completa de delação. Além dos desafetos, Cunha deve delatar também o presidente
Michel Temer, ministros do governo e o presidente da Câmara dos Deputados,
Rodrigo Maia (DEM-RJ). O peemedebista tem tratado sua colaboração com tanta
importância que diz que, após sua delação, a expressão “siga o dinheiro” cairá
em desuso. “Será siga o bandido”. Ainda segundo a coluna, o volume de
informações reunidas por Cunha é tão grande que outros dois advogados decidiram
deixar a defesa dele, que ficou a cargo apenas de Délio. O ex-deputado espera
concluir as negociações com a Procuradoria até o fim deste mês. A PGR já
informou só tem espaço para uma delação: ou fechará com ele, ou com Lúcio
Funaro.
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