A maioria do eleitorado vende o voto e fica no prejuízo depois |
Um grupo de 40 deputados, entre eles
baianos, reuniu-se na noite de terça, 4, na casa do presidente da Câmara,
Rodrigo Maia, (DEM-RJ) em Brasília. Pauta principal, o projeto da reforma
política, se é que se pode chamar o que vai ser proposto de reforma. O projeto
deve ser votado na próxima semana, portanto antes do recesso marcado para o dia
14. A questão se afunilou em dois pontos:
1 – A fórmula da eleição, que está
basicamente entre duas tendências, ou o distritão, modelo em que as eleições de
deputados viram também majoritárias (praticamente anula os partidos) ou fica
tudo como está, inclusive as coligações.
2 – O financiamento da campanha, já que
não vai ter dinheiro de empresas, como sempre foi. A proposta é instituir um
fundo que prevê, para 2018, R$ 3,5 bilhões.
Ou seja, sobrou para nós. Alguns deputados
admitem que não há alternativa, embora sabendo que o povo não vai gostar. Um
dos participantes disse que vai ser difícil ver hospitais fechando e a União
desembolsando dinheiro para pagar campanha. Custo 2014 - Em 2014, 18 mil
candidatos nos 27 estados declararam ao TSE terem gasto R$ 5,1 bilhões (sem
contar o caixa-dois). Isso quer dizer que o dinheiro é curto, o que abre espaço
ao dinheiro do crime organizado. Por Levi Vasconcelos.
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