O governo está criando uma geração deparasitas no país! |
Tem coisas que parecem, que só acontecem
no Brasil. Segundo alguns, a corrupção seria uma das principais culturas do
povo brasileiro. Há muito, realmente, esta praga cresce no país, oferecendo o
péssimo exemplo de ser o crime algo compensador. Durante anos, o Brasil foi
saqueado. Embora não tivéssemos a certeza, hoje é indesmentível imaginarmos
fosse o mensalão o pior escândalo de nossa história, até surgirem o petróleo e,
mais recentemente, a JBS Friboi. O governo escondeu, enquanto pode, estas
desconformidades, conseguindo postergar a crise. Paralelamente ao grande mar de
sujeira, onde poucos navegam, sempre se pode encontrar a verdadeira essência
dos irmãos tupiniquins, tendo na cultura popular sua verdadeira grandeza, por
ser a síntese dos diversos povos e etnias formadores do que somos. Tal verdade
pode ser comprovada em qualquer época do ano, através de grandes eventos
nacionais, como o Carnaval, as festas regionais de São João, São Pedro, Romarias,
Boi Bumbá ou Vaquejadas, dentre outros. São eventos cheios de dramaticidade e
alegria, verdadeiros caldeirões de magia e histórias encantadas. Apesar disso,
porém, às vezes chego a pensar o Brasil haver sido concebido para alguns poucos
lucrarem. Com sua dimensão continental, seria este um dos agravantes, inclusive
pela justa pretensão de atingirmos o patamar do desenvolvimento, embora
concentrando, apenas nas rodovias, praticamente sua única via de escoamento
para bens e produtos. A pior de todas as certezas, contudo, poderia ser
explicada pela matemática mais simples: para poucos receberem sem trabalhar,
infelizmente, muitos labutam sem receber... são resquícios de uma pratica
antiga, teimando em ser perpetuada, geração após geração. A experiência da vida
me leva a crer ser o homem do Brasil, capaz de reunir características
contraditórias: se, por um lado, há quem se acostumou a lutar por sua
sobrevivência, valorizando o mérito das conquistas pessoais, através do
trabalho duro, por outro, este mesmo cidadão, surgindo qualquer oportunidade,
pratica o “jeitinho brasileiro”. Ele encurta distâncias, e, tradicionalmente,
confunde o público com o privado, misturando a cultura popular com a prática da
corrupção.
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