Sérgio Moro é a parte da Justiça que merece crédito do povo |
A Polícia
Federal realiza na manhã de hoje (1) mais uma fase da Operação Lava Jato no Rio
de Janeiro, denominada de Ratatouille com a finalidade de
desarticular um esquema criminoso de desvio de recursos destinados ao fornecimento
de merenda escolar e alimentação de detentos nos presídios no estado do Rio de
Janeiro, tendo como contrapartida o pagamento de propina a autoridades
públicas. A operação é feita em conjunto com o Ministério Público Federal e a
Receita Federal. O objetivo da ação são as empresas Mazan e Milano, que
pertencem ao mesmo grupo familiar. Elas forneciam também alimentação para
hospitais públicos do estado e para o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) durante
os Jogos Olímpicos do ano passado. Nos últimos dez anos, as duas empresas
tiveram contratos superiores a R$ 700 milhões com o governo do Rio de Janeiro. Os
policiais federais cumprem um mandado de prisão preventiva e nove mandados de
busca e apreensão, expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, 7ª Vara Federal Criminal
do Rio, nos bairros da Barra da Tijuca, do centro da cidade, em Ipanema e no
Leblon, no município do Rio, e nas cidades de de Mangaratiba e Duque de
Caxias. As investigações, iniciadas há seis meses, indicam o pagamento de pelo
menos R$ 12,5 milhões em vantagens indevidas a autoridades públicas por um
empresário do ramo de alimentação que mantinha contratos com o governo do
Estado do Rio. De acordo com a PF, “o nome da operação remete a um prato típico
da culinária francesa, em referência a um jantar em restaurante de alto padrão
em Paris, no qual estavam presentes diversas autoridades públicas e empresários
que possuíam negócios com o estado”.
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