Teorias da sucessão omitem generais sucedendo Temer |
Quem
pode ser o novo Presidente da República caso haja a vacância do cargo com a cassação
da chapa no TSE no próximo dia 6. O nome mais forte é, sem dúvida o do
Presidente do Congresso, Rodrigo Maia.
Maia teria inclusive convidado o presidente do Senado, Eunício Oliveira
(PMDB-CE), para ser seu vice. O problema é que ambos são investigados pela
Operação Lava Jato. Outros dois nomes, pré-candidatos, também são citados:
Nelson Jobim e Gilmar Mendes. Jobim é do PMDB, considerado durão e capaz de
enfrentar a Lava-Jato e a PGR. Foi ex-presidente do Supremo Tribunal Federal,
mas teve como sócio André Esteves, investigado da Lava-Jato e prestou
consultorias a empreiteiras investigadas. Gilmar Mendes tem se mostrado contra
a Operação Lava-Jato, é a favor das reformas, mas não está filiado a partido e
PT e PSDB dificilmente aprovaria sua candidatura. Tasso Jereissati e Henrique
Meirelles são candidatos que agradam o mercado financeiro e o empresariado.
Jereissati é senador do PSDB, muito rico, e não investigado pela Lava-Jato. Tem
trânsito nos partidos e no Congresso. É considerado a escolha ideal. Meirelles
é um nome que daria confiança ao mercado, mas foi presidente do Conselho de
Administração da holding da JBS, o que o descredencia. Sobram dois nomes: o
Presidente Fernando Henrique e Carmen Lúcia que preside o STF. FHC do PSDB é o
mais experiente e poderia ser uma candidatura de conciliação, mas sofreria
forte oposição de partidos como o PT e setores do PMDB. Tem 85 anos e diz que
não quer ser candidato. Carmen Lúcia é o nome que mais agradaria a população,
pois não tem ligações políticas, mas nunca teve cargo no executivo e teria
pouca articulação no Congresso. É uma outsider e não está filiada a partidos. (bahiaeconomica).
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.