"Só se colhe o que se planta"... por isso Cabral está em cana |
Anotações apreendidas na casa do operador Luiz Carlos Bezerra indicam
que o esquema de corrupção comandado por Sérgio Cabral (PMDB) abasteceu o
ex-governador e outras dez pessoas do círculo familiar com R$ 7,3 milhões em
propina, sempre em espécie, entre outubro de 2013 e outubro de 2016. As
informações foram publicadas pelo jornal O Globo. Segundo a publicação, os
papéis, que deram origem a um relatório detalhado da Polícia Federal (PF),
mostram que o mecanismo funcionou até a antevéspera da prisão de Cabral e
aliados: há o registro de um pagamento de R$ 40 mil para que a governant a da
casa do ex-governador, no Leblon, pagasse despesas da residência em 15 de
novembro, dois dias antes da deflagração da Operação Calicute. Ainda de acordo
com o jornal, o material colhido mostra que Bezerra movimentou R$ 37,6 milhões
entre 2013 e 2016. Os recursos ilícitos eram enviados também para funcionários
de Cabral e de Adriana Ancelmo, responsáveis por pagar as contas da casa,
faturas dos cartões de crédito e outras despesas. Na quinta-feira, em
depoimento ao juiz Marcelo Bretas, Bezerra confirmou que recolhia dinheiro de
propina em empresas e transportava os valores, sob as ordens de Cabral. Os pagamentos
foram direcionados para a mulher do ex-governador, Adriana Ancelmo; a
ex-mulher, Susana Neves; os três filhos do primeiro casamento — o deputado
federal Marco Antônio Cabral (PMDB), João Pedro e José Eduardo; a mãe, Magaly;
os irmãos, M aurício e Cláudia; uma sobrinha, Maria; e Fanny Maia, tia de
Adriana Ancelmo. Todos eram identificados por codinomes, como “BD” (Cabral),
“Covitch” (Maurício), “Susi” ou “Manoel” (Susana) e “Boys” ou “Kids” (os três
filhos).
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