Insegurança aquece procura por seguro de vida |
É
quase um tabu falar sobre seguro de vida, porque, para a maioria das pessoas, é
difícil ter que lidar com a possibilidade da própria morte ou com a de algum
familiar próximo, como pais ou filhos. É ainda mais difícil ter que planejá-las
financeiramente, então, naturalmente, muitos brasileiros acabam adiando esta
decisão. Segundo informações de um amigo meu, o que as pessoas falham em
entender, é que seguro de vida não é um benefício aplicado apenas para o caso
da morte. Ele funciona como uma proteção financeira, cujo objetivo é blindar o
contratante de riscos futuros. Caso algum destes riscos se concretize, não
necessariamente o da morte, mas também outros, como de invalidez por acidente,
por exemplo, o segurado consegue resgatar o dinheiro e utilizar em tratamentos
e facilitar o seu processo de recuperação. Seguros de vida ou de acidentes
pessoais são especialmente recomendados para pessoas que possuem dependentes.
São as pessoas com filhos pequenos, com cônjuges que dependem de uma remuneração,
ou para aqueles que possuem pais idosos. Ainda que sua família tenha bons
patrimônios e você, como principal provedor, possua uma boa quantia a deixar
como herança, é necessário pensar na burocracia gerada pelo inventário e na
possível demora que este processo envolve. Enquanto isso, o dinheiro oferecido
por seguro de vida não é taxado pelo imposto e costuma ser liberado em até 30
dias. Nem sempre a cobertura será o suficiente para deixar sua família amparada
pelo resto da vida, mas sempre será um alívio em um momento de aperto
financeiro e de muita fragilidade emocional. Sempre existe a possibilidade de
um acidente de trânsito ou de trabalho. Nestes casos, o próprio Estado lhe dá
direito a seguros como DPVAT e auxílio do INSS. Acontece que, como tudo o que é
provido pelo governo, o valor pode demorar a chegar e, muitas vezes, pode não
ser o suficiente para ajudar a pagar pelo tratamento, ou manter o padrão de
vida até que o segurado esteja apto novamente para trabalhar. Em geral, quando
comparado a outros tipos de seguro mais populares (de carro ou residencial),
esta é uma opção barata, com ótimo custo benefício. Algumas perguntas que
realmente devem ser feitas na hora de decidir se tornar um segurado é: “Para
quem o Seguro de Vida será bom?”, “Qual tipo de seguro devo contratar?” e “A
quem quero beneficiar ou proteger?”. Feito isso, fica mais claro e fácil
decidir se vale ou não contratar o serviço.
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