Vendas de votos resultam em impunidade para quem compra |
Já começou a corrida eleitoral para 2018. Este ano é muito propício para o aparecimento dos personagens que caem de paraquedas nos inúmeros setores da nossa comunidade e cabe aos eleitores ficarem bem atentos a essas práticas que só visam o interesse individual de cada candidato. Essas ações não são novas. Ao contrário, foram experimentadas por nós nas últimas décadas. Por isso, está mais do que na hora de dar um basta. Na Câmara e no Senado Federal, temos nossos representantes. No caso da Bahia, 39 deputados e três senadores no Congresso. Na Câmara Legislativa temos 63 deputados. Pouco se ouviu falar nos nossos representantes do Congresso. Este ano eles começaram a dar as caras. “Estão imensamente preocupados com os problemas de quem os elegeram”. Até o ano passado eram inúmeras as dificuldades colocadas por eles para atender às diversas demandas da comunidade. A partir deste ano, as promessas fluem facilmente, mas as ações não acontecem. Contudo, neste ano, que é pré-eleitoral, toda e qualquer necessidade que chegar ao conhecimento dos nossos parlamentares, será facilmente atendida por eles. No caso dos estaduais, mais ainda. E agem dessa forma porque existem os eleitores que se vendem a troco de quase nada (não que justifique vender o voto por valor algum). Cada um de nós tem seus interesses individuais, porém, não podemos nos permitir pensar no individual. Minha causa não pode se sobrepor às causas do coletivo, pois é nisso que os candidatos apostam. A população precisa se posicionar e mostrar aos políticos que aí estão que eles precisam mudar esse comportamento de “doação de esmola” para seus eleitores. Deputados, sejam estaduais ou federais, e senadores não têm de legislar para grupos, mas para toda a população. Os salários e as verbas indenizatórias são pagos por todos nós. Ou seja, ele até pode ter sido eleito por uma categoria ou grupo, mas é o coletivo da sociedade que os mantem. Não vamos permitir que candidatos nos coloquem a faca no pescoço em troca de uma esmola. Não nos permitamos levantar bandeira de “seu ninguém” em troca de migalhas.
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