Reforma Trabalhista foi endossada por 17
baianos na Câmara
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A principal
mudança nas atuais regras é que os acordos coletivos assinados entre empregados
e empresas vão se sobrepor às leis, em todas as áreas econômicas e envolvendo
todas as categorias profissionais. O governo orientou sua bancada de apoio na
Câmara a inverter a prioridade e votar a reforma trabalhista antes da emenda
que altera os critérios para as aposentadorias. Os deputados que votaram sim
foram: do DEM - Claudio Cajado, Elmar Nascimento, José Carlos Aleluia e Paulo
Azi; pelo PMDB, Lucio Vieira Lima; no PP, Cacá Leão, Mário Negromonte Jr. e
Roberto Britto; no PPS, Arthur Oliveira Maia; no PR, Jonga Bacelar, José Carlos
Araújo e José Rocha; no PRB, Márcio Marinho e Tia Eron; no PSD, José Nunes e
Paulo Magalhães e no PSDB, Jutahy Junior. MUDANÇAS – entre as mudanças está a
sobreposição do negociado em detrimento do legislado. Acordos entre empregados
e empregadores se sobrepõem à lei, evitando-se judicialização de querelas
trabalhistas. Além disso, a reforma prevê que, se acordado, refeições poderão
durar 30 minutos, no mínimo. Atualmente, a lei exige duração mínima de uma
hora. As férias poderão ser divididas em 3 períodos em vez de 1 único, como é
atualmente. Serão permitidos “contratos móveis”, isto é, empregados que
trabalham algumas horas ou dias da semana, com recolhimento de impostos e CLT.
Os terceirizados terão salvaguardas como uso de refeitórios e outros serviços
da empresa. Empregadores também estarão proibidos de contratar terceirizado que
tenha trabalhado na empresa com contrato regular nos últimos 18 meses; A
jornada de 12h por 36h está prevista na lei.
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