Fernando Gomes não quer saber de professor com salário maior que varredores de ruas em Itabuna |
O prefeito de Itabuna, Fernando Gomes (DEM), fez no início do ano, a Câmara Municipal aprovar a criação de cargos CCE, com salários de R$ 11 mil e CCE 2, com salário de R$ 10 mil, sem especificar suas funções e considerar o fato do município está submetido a uma crise financeira, com a arrecadação caindo e tal "cabide de emprego" ir na contramão da difícil situação de pré-falência em que o prefeito disse ter encontrado a prefeitura. Mas há um adágio, afirmando que "a corda sempre quebra do lado dos mais fracos" e o prefeito resolveu reduzir despesas reduzindo em 65% as gratificações dos professores com funções de direção. A justificativa é que a redução é necessária sob pena de inviabilizar investimentos como reajustes, formação continuada, reformas e merenda. Ora bolas, não seria mais justo e ético, parar de desperdiçar o dinheiro público, com salários de marajás, para parentes e aderentes inúteis aos interesses do povo itabunense? Ainda não data determinada, para este projeto prejudicial aos professores, ser votado pelos vereadores. Entretanto, já é possível indagar, se haverá algum vereador com subserviência e disposição para votar a favor de um projeto tão prejudicial aos professores e a educação de Itabuna. Aqui também cabe outra pergunta: O que é melhor para a sociedade itabunense, a prefeitura valorizar e aumentar os salários dos professores, ou criar cargos com salários de R$ 11 mil e R$ 10 mil, sem especificar suas funções, para parentes e aderentes? Quero crer que o bom senso prevalecerá e nenhum dos atuais 21 vereadores se submeterá à condição de virilhador, que é referente a quem está pendurado no saco do prefeito.
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