Pastores acusados de MATAR Lucas Terra vão a julgamento |
Os ex-bispos da
Igreja Universal do Reino de Deus, Fernando Aparecido da Silva e Joel Miranda -
acusados pelo ex-pastor Silvio Roberto Galiza de participação no assassinato do
menino Lucas Terra - tiveram o recurso contra a decisão de ir a júri popular
negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), nesta quarta-feira (5). O crime
aconteceu em 2001. Em novembro de 2013, a juíza Gelzi Almeida havia inocentado
os ex-bispos. A família de Lucas recorreu e, em setembro de 2015, o Recurso de
Apelação foi julgado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Os
desembargadores decidiram, por unanimidade, que os dois religiosos fossem à
juri popular. Foi então a vez da defesa dos ex-bispos recorrerem. O STJ
confirmou a decisão do TJ-BA, nesta quarta. O corpo do adolescente Lucas Terra,
14 anos, foi encontrado carbonizado em um terreno abandonado na avenida Vasco
da Gama, em março de 2001. Os exames comprovaram que o jovem foi abusado
sexualmente e queimado vivo. O ex-pastor Silvio Roberto Galiza foi preso e
condenado a 18 anos em regime fechado por ter estuprado e assassinado o garoto.
O motivo do crime, segundo contou em depoimento, foi porque Lucas flagrou os
pastores fazendo sexo dentro da igreja.
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