El País vê Brasil como a 5ª maior economia do mundo em 2050 |
O processo de acumulação do capital parasitário
atingiu uma dimensão nunca vista antes. Fez-se uma inaudita destruição dos
direitos dos povos, das identidades culturais das nações, a desqualificação das
elevadas conquistas e valores da humanidade ao longo dos séculos. Constituíram-se
acima do espírito do Direto convenções internacionais, uma governança mundial
em que o mercado incorporou organizações globais e a grande mídia, tornando-as
associadas aos seus objetivos de acumulação parasitária. Um poder gigantesco,
difícil de ser nomeado, sem fronteiras, bandeira ou território, mas que exerce
uma ditadura econômica, ideológica sem precedentes. Boa parte das políticas
internacionais, e das nações, dão-se através de personalidades públicas, ou
grupos partidários, que foram cooptados ou aderiram às estratégias do capital
rentista. Aos olhos dos povos tornou-se difícil distinguir matizes
programáticas antes óbvias, salvo determinadas posições sobre assuntos pontuais
que não ameaçam a hegemonia do capital rentista e às vezes fazem parte da sua
“agenda social global”. Mas é crescente a insubordinação mundial contra os
efeitos terríveis da globalização financeira. Estudo divulgado no El País,
maior jornal espanhol, indica que o Brasil em 2050 será a 5ª economia global
depois da China, Índia, EUA, Indonésia, pela ordem. É uma conclusão que provoca
insônia entre as nações mais ricas, ou seja, das grandes economias quatro delas
serão de países emergentes em poucos anos, inclusive o Brasil. Assim, por
posição estratégica, extensão continental, imensas riquezas, população,
capacidade industrial, originalidade civilizacional e cultural, é certo
constatar que a onda autoritária, antinacional que vivemos é temporária, menor
que o País e o seu futuro, desde que tenhamos como norte a centralidade da
questão nacional e os direitos do povo brasileiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.