Desembargadores baianos com sérias dificuldades com a Justiça |
O Ministério Público da Bahia (MP-BA) apura em investigações separadas a conduta dos desembargadores aposentados do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Daisy Lago Ribeiro Coelho e Clésio Rômulo Carrilho Rosa. Na primeira investigação, de acordo com reportagem do Uol, a dupla é suspeita de praticar nepotismo cruzado. A segunda averigua um suposto pedido conjunto de propina de 10% relacionado a uma disputa judicial avaliada em pelo menos R$ 500 milhões. A publicação detalha que a primeira investigação, iniciada após uma inspeção do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) realizada em 2013, aponta que os magistrados teriam cometido nepotismo cruzado: uma filha de Daisy Lago estava lotada no gabinete de Clésio Carrilho, em Salvador, mesmo morando em São Paulo; por sua vez, uma irmã do então desembargador estava na lista de funcionários do gabinete da colega. Em outubro passado, os dois ex-magistrados foram conduzidos coercitivamente para prestarem depoimentos a promotores que compõem o Grupo de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-BA durante a deflagração da Operação Leopoldo. O nome da operação é uma referência direta ao espólio de Leopoldo Batista de Souza, cujos herdeiros brigam judicialmente, desde meados da década de 1990, com o Bradesco, sucessor do Banco Econômico --primeira instituição financeira de grande porte a ser liquidada após o lançamento do Plano Real. Ao morrer, Leopoldo tinha créditos a receber do antigo banco. Seus familiares buscam na Justiça que o Bradesco assuma essa dívida. (BN)
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