Comunistas só são felizes em países que abominam o comunismo |
No seu
depoimento à Justiça eleitoral, o ex-diretor de Relações Institucionais da
Odebrecht Alexandrino Alencar afirmou que, em 2014, a empresa pagou R$ 21
milhões em propinas a três partidos. Em troca, as legendas apoiaram a chapa
Dilma-Temer e engrossaram o tempo de TV do grupo. Dois destes três partidos,
segundo Alencar, seriam o Pros e o PCdoB. Em instrução com o ministro Herman
Benjamin, Alexandrino relata o esquema: “Sim, para a compra dos partidos. E
tanto é, depois quando eu contatei as pessoas que o Edinho me solicitou pra
falar, era claramente uma compra do tempo de TV, que, se não me engano, isso
deu, aproximadamente, 1/3 (um terço) a mais de horário de TV para a
chapa", diz, antes de confirmar que a moeda de troca era o apoio destes
partidos à coligação. Ainda segundo o ex-diretor, outro partido entrou na chapa
no mesmo esquema. A legenda seria o PDT, que recebeu R$ 4 milhões. O dinheiro
seria entregue em hotéis e flats. O Pros teve dois recebedores: o presidente do
partido, Eurípedes Júnior e um deputado federal do partido, Salvador Zimbaldi.
O recebedor do caixa 2 do PCdoB Alexandrino não soube precisar. "Foi o
senhor chamado Fábio (…), que é de Goiás", relatou.
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