Elevar-se aos céus é muito mais digno que prosperar se rastejando |
Avaliação é uma constante em nossas vidas. Desde pequenos, somos avaliados continuamente, nas pequenas e grandes ações. Todos somos passíveis de sermos avaliados. Em todo novo dia que amanhece, há sempre a esperança de que boas coisas aconteçam e que as desagradáveis fiquem no passado. No entanto, muitas das nossas atitudes e crenças continuam intactas, mesmo querendo e sonhando com mudanças, com coisas maiores e melhores. Nesse sentido, vale parar e avaliarmos seriamente nossas ações o que deu certo, o que alcançamos o sucesso e o que o motivou. O procedimento de avaliação deveria ser entendido como uma oportunidade de crescimento, de melhoria das ações e principalmente de nossa compreensão dos processos que nos cercam. Deveria ser, antes de tudo, uma busca por qualidade. De quem somos como amigos, companheiros, irmãos, filhos, estudantes, colegas, radialistas... E por que muitas vezes esse processo não é tão bem aceito nem digerido? Vendo avaliação como um processo, fica mais fácil tanto avaliar como ser avaliado. Isso porque ninguém nasce pronto, nem perfeito, o ser humano vive em constante aperfeiçoamento e assim fica mais fácil contribuir e aceitar as “imperfeições”, porque o burilar faz parte do processo, o polir para aos poucos acontecer um crescente brilho. Avaliar deveria passar basicamente pelo processo de compreensão de si e do outro, porque a avaliação não representa apenas o desempenho do avaliado, mas também a conduta e expressão do avaliador, como um ser que partilha e compartilha momentos, vivências, sentimentos, expressões, nesse contexto se torna muito importante a participação conjunta e a compreensão sobre como estamos contribuindo para o desenvolvimento, amadurecimento e crescimento do outro. Será a avaliação um caminho de mão única? Acreditamos que ela pressupõe também a forma como um ser estimula, contribui e alimenta o crescimento e desenvolvimento do outro, portanto, se esse não consegue um bom desempenho também temos responsabilidades sobre isso, qual foi a nossa contribuição, qual foi o nosso compromisso diante do processo?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente no blog do Val Cabral.