Rui Costa está pouco se lixando para os problemas de Itabuna |
Esta semana passada foi marcada por mortes diárias em Itabuna. Os dias
também foram sucedidos de diversas tentativas de assassinatos. A violência tem
sido preocupante na maior cidade do sul da Bahia. E o que tem feito o governo
do Estado para contrapor este drama? Patavinas. Nada. O número de policiais é
menor quando comparado ao início do governo Rui Costa. Também diminuiu a
quantidade de viaturas e postos policiais. Itabuna sangra e está entre as
cidades mais violentas do Brasil. E por que isto acontece? A causa pode ser
creditada à ausência de interlocutores e lideranças, que pudessem influenciar
nas decisões governamentais. Há muito tempo Itabuna é órfã de correligionários
e aliados de governadores, que os fizessem compreender a urgente necessidade de
fortalecer a cidade no combate ao crime. Itabuna possui hoje, apenas um terço
do contingente de agentes de segurança, que tinha há dez anos e alguns bairros
tiveram seus postos policiais extintos. Este fato fez a Mangabinha passar a ser
referência de violência urbana. E bairros como o Maria Pinheiro, São Judas,
Califórnia e Santa Inês, passaram a não ter mais respostas rápidas às demandas
de insegurança. Enquanto os assassinatos atormentam o cotidiano do povo
itabunense, o governador Rui Costa se embevece em cerimoniais palacianos e se
prepara para o deleite dos festejos carnavalescos.
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