As apostam apontam Geddel como próximo alvo de Sérgio Moro |
O empresário Alexandre Margotto
revelou em depoimento que o ex-deputado Eduardo Cunha e Fábio Cleto, ex-vice
presidente da Caixa, “ampliaram suas atuações na Caixa com a entrada de
Geddel”. O político baiano era Geddel, que foi vice-presidente de Pessoa
Jurídica da Caixa entre 2011 e 2013. Ainda segundo Margotto, Geddel e Cunha se
conheceram “através de um deputado muito influente no Rio de Janeiro”. O
empresário, no entanto, não soube informar quem proporcionou a amizade entre os
dois. Ainda na delação, Alexandre Margotto relata um suposto pagamento de
propina para Geddel. Durante o depoimento, porém, ele diz que “ouviu falar” e
não tem com confirmar a operação. Neste domingo, o Fantástico revelou que Lucio
Funaro - apontado como doleiro ligado a Cunha - mantinha influência sobre
Geddel. Segundo Funaro, ele mandava no Geddel. "Tinha muita influência
sobre ele na Caixa", revelou. Ainda em depoimento, segundo Margotto, Funaro
relatou ter ganho "muito dinheiro" com desvios operacionalizados por
Geddel. De acordo com o delator, a propina era dividia entre Funaro, Cunha e
outros políticos como Geddel e o ex-presidente da Câmara dos Deputados,
Henrique Eduardo Alves.
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